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Copa
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197019661962195819541950193819341930

História

1950Brasil

Classificação
Uruguai
Brasil
Suécia
Espanha
Artilheiros
9 gols Ademir de Menezes (Brasil)
5 gols Oscar Miguez (Uruguai), Estanislao Basora (Espanha)
4 gols Chico (Brasil), Telmo Zarra (Espanha), Alcides Ghiggia (Uruguai)
Ver todos os jogos
Folha Imagem
Friaça chuta para marcar o gol do Brasil contra o Uruguai
Friaça chuta para marcar o gol do Brasil contra o Uruguai

A primeira Copa do Brasil deveria ter sido realizada em 1942, quando o uruguaio Ghiggia era apenas um garoto. Devido à Segunda Guerra Mundial, no entanto, o evento só veio a ser realizado em 1950, após um hiato de 12 anos. O Brasil, candidato único graças ao devastamento econômico da Europa, fez tudo direitinho para fazer a festa em casa. Construiu, no Rio de Janeiro, aquele que por muito tempo seria o maior estádio de futebol de todo o mundo, o Maracanã. Montou um time fortíssimo. Só não contou com um detalhe: o rival. Acabou perdendo o título numa derrota de virada para o Uruguai, com um gol de Ghiggia, então com 24 anos. Devido a várias desistências, o torneio teve apenas 13 seleções, que jogaram em seis sedes - São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Recife também receberam jogos. O formato de disputa teve dois grupos de quatro, um de três e um de apenas dois times na primeira fase. O primeiro de cada se classificou para um quadrangular decisivo - não houve final. Apesar disso, o jogo Brasil x Uruguai na rodada final reuniu os únicos dois times que ainda podiam ficar com o título, com vantagem para o Brasil, que poderia empatar. Mas o Uruguai do craque Obdulio Varela, mesmo com campanha inferior, acabou como bicampeão, no episódio que ficou conhecido como "Maracanazo".

Brasil

O técnico Flávio Costa montou o melhor time da Copa, com jogadores como Zizinho, Jair Rosa Pinto e Friaça. Mas a geração ficou marcada pelo fracasso, em especial Bigode e o goleiro Barbosa. Após a derrota para o Uruguai, os jogadores foram duramente criticados e perseguidos. Até mesmo parentes evitavam confirmar consanguinidade. Até chegar à decisão, a equipe havia sido praticamente perfeita. No quadrangular final, goleou Suécia e Espanha com facilidade. Ademir de Menezes, o 'Queixada', já havia feito oito gols e terminou como artilheiro da Copa. Mas antes do jogo final o excesso de confiança e o oba-oba foram fatais. O prefeito do Rio, Mendes de Morais, saudou os "campeões do mundo" antes da partida. A delegação trocou sua concentração no Joá pelo estádio de São Januário, onde os jogadores sofreram assédio de torcedores e dirigentes - muitos receberam promessas de presentes. Na final, após Friaça abrir o placar diante de mais de 200 mil pessoas, o Uruguai virou em dois lances parecidos. Primeiro, Ghiggia deixou Bigode para trás e centrou para Schiaffino. Depois, passou de novo por Bigode e chutou direto - a bola passou entre o goleiro, que esperava novo cruzamento, e a trave. Os próprios jogadores perdoaram Barbosa, mas a culpa pela derrota continuou sendo creditada principalmente a ele, mesmo após décadas.

Curiosidades

  • O maior público oficial até hoje em uma Copa do Mundo é o de Brasil x Uruguai: 173.850 pagantes. Porém a própria Fifa reconhece que mais de 200 mil estavam no Maracanã.
  • Durante a guerra, o troféu da Copa ficou escondido em uma caixa de sapato embaixo da cama do vice-presidente da Fifa, Ottorino Barassi. A taça foi renomeada como Jules Rimet.
  • A Itália jogou em São Paulo e a numerosa colônia italiana da cidade se transformou na segunda maior torcida da Copa. Brasil x Suíça, no Pacaembu, teve 42 mil espectadores.
  • Pela 1ª vez a Inglaterra jogou uma Copa - e não passou da 1ª fase. Após a derrota por 1 a 0 para os EUA, um jornal inglês achou que houvesse engano e publicou vitória por 10 a 1.
  • Entre os que desistiram da Copa, como Argentina, Escócia, França e Turquia, o caso mais peculiar foi o da Índia, que não participou porque a Fifa proibiu os atletas de jogar descalços.
  • Apenas dois jogadores remanescentes da Copa de 1938 voltaram a defender seus países 12 anos depois, após a guerra: o suíço Fredy Bickel e o sueco Erik Nilsson.
 
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