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Candidato tem menos de 1% dos votos
PCO vê legado em sua 1º disputa presidencial
DA REPORTAGEM LOCAL
No legado que o PCO (Partido
da Causa Operária) considera ter
deixado para a política nacional
na sua primeira eleição presidencial, tem lugar de destaque o slogan "Quem bate cartão não vota
em patrão", atração do programa
gratuito na TV do candidato do
partido, Rui Costa Pimenta, 45.
"O que mais chamou a atenção
[dos eleitores que entraram em
contato com o PCO" foi o slogan.
Vai ficar como algo característico
do partido, uma conquista propagandística, porque identifica a
gente com uma posição nitidamente classista", comemora Pimenta, que não chega a 1% das intenções de voto nas pesquisas.
Para o candidato, o saldo da
campanha foi "bastante positivo". Diz que cerca de 5.000 pessoas procuraram o PCO, por telefone, carta e e-mail, interessadas
em conhecer melhor o partido de
orientação trotskista -a maioria
atraída pelo chamativo slogan.
Hoje, o PCO tem representação
em 15 Estados. Nas contas de Pimenta, será possível, após a campanha, se consolidar em todas as
unidades da federação.
Seria um feito, considerando as
dificuldades enfrentadas pelo
PCO. De uma previsão de gastos
de R$ 200 mil enviada ao TSE antes das eleições, Pimenta diz que o
partido não despendeu nem um
quarto. Num eventual segundo
turno, Pimenta avisa que "está fora de cogitação apoiar o Lula, pois
o PT hoje defende interesses capitalistas. Os outros [candidatos]
nem consideramos".
(FV)
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