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Outro lado

Problema surgiu após obra começar, afirma coronel

DE SÃO PAULO

Todas as áreas usadas para deposição de terra tinham licença para funcionar, afirma o coronel Carlos Teixeira, comandante do destacamento do Exército responsável pelas obras em Cumbica. Os problemas começaram só depois da deposição, disse.

Em Itaquaquecetuba, a terra foi jogada em local com autorização municipal, sem usar o aterro interditado pela Cetesb, afirma o Exército.

O coronel afirma esperar que com as novas áreas em Ferraz de Vasconcelos e em Itaquaquecetuba os problemas sejam resolvidos.

Faltou à Infraero planejamento de terrenos que pudessem ser usados como bota-fora, afirma Teixeira.

A Infraero não respondeu sobre as críticas.

A estatal diz que as áreas escolhidas são ambientalmente autorizadas para a deposição de terra e que a escolha dos locais foi feita em conjunto com o Exército, "visando economicidade e maior fluidez".

Os caminhões são cobertos com lona para a terra não cair nas ruas e os pneus são lavados, diz a estatal. De toda forma, a Infraero informou ter se comprometido com os municípios a limpar e fazer manutenção nas vias, quando for necessário.

Uma das duas contratadas para transportar terra (em um contrato que inclui outros serviços e soma R$ 79 milhões), a SA Paulista diz que os terrenos problemáticos tinham toda a documentação em ordem na hora em que foram escolhidos.

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