São Paulo, domingo, 06 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ESTRADAS

Acidente envolvendo Guilherme, do Corinthians, deixa dois mortos

DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA

Um acidente envolvendo o atacante Guilherme, do Corinthians, deixou dois mortos e uma pessoa gravemente ferida na madrugada de ontem em Marília (444 km de São Paulo). O carro no qual Guilherme seguia invadiu a pista contrária da rodovia e colidiu contra um automóvel. O jogador do Corinthians nada sofreu.
De acordo com o plantão da Polícia Rodoviária, Guilherme e o amigo que dirigia o carro, Fabiano Travain Pardo, 26, saíram do local logo após o acidente. A assessoria do Corinthians disse que entrou em contato com o irmão do jogador e que ele afirmou que Guilherme estava passando bem e se recuperava em casa do choque psicológico que sofreu no acidente. Segundo a assessoria do clube, o jogador ainda não entrou em contato com o Corinthians para avisar se tem ou não condições de treinar normalmente amanhã.
A reportagem tentou entrar em contato com Guilherme no celular do jogador. A chamada foi atendida por uma pessoa que se identificou como cunhado do jogador. Segundo ele, Guilherme estava abalado e não tinha condições de falar à Folha.

O acidente
O acidente aconteceu às 5h20 no km 334 da rodovia Miguel Jubran (SP-333), que liga Marília a Assis. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, a BMW prata, placas DHF-8007, de propriedade de Guilherme, que seguia no sentido Assis-Marília, invadiu a pista contrária e bateu de frente em um Escort vermelho, placas CTQ-2215.
O motorista do Escort, Marcelo Aparecido de Souza, 31, e sua sogra, Maria Benedita Fossal, 70, morreram na hora. A mulher de Souza, Rosilene, 31, que está grávida, foi levada ao hospital com ferimentos graves.
Fabiano Pardo, Henrique Giliolli Pardo, 25, e Julio Cesar Vilio, 24, que estavam na BMW, sofreram ferimentos leves. Guilherme de Cássio Alves, 28, que nasceu em São Paulo e foi criado em Marília, estava no banco da frente e escapou ileso.
Foi aberto inquérito para apurar as causas do acidente e a responsabilidade pelas mortes. A polícia pediu que fossem feitos exames toxicológicos e de embriaguez, mas não soube informar se haviam sido coletadas amostras de sangue para análise.


Texto Anterior: Ambiente: Qualidade do ar não é medida em Ribeirão
Próximo Texto: PM encontra corpos dos 2 rapazes que desapareceram em Mongaguá
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.