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Ministro vai ao Congresso em busca de apoio

DE BRASÍLIA

Um dia após o governo anunciar que os estudantes de medicina terão de prestar serviço obrigatório por dois anos na rede pública, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) visitou o Congresso em busca de apoio à aprovação da regra, introduzida por meio de medida provisória.

Ele esteve na presidência da Câmara e do Senado. Também entrou em contato com os líderes da base aliada do governo para articular uma estratégia de votação.

Embora a medida provisória já tenha sido editada, o governo depende de uma aprovação do Congresso para que ela seja ratificada. O prazo é de 120 dias. Se isso não ocorrer, ela perde a validade.

Parlamentares da oposição criticaram o pouco tempo que o Congresso terá para debater as mudanças.

"A medida só vai valer para quem ingressar na universidade em 2015. Teria tempo suficiente para a gente discutir com calma. Medida provisória não tem cabimento", criticou o senador Aloysio Nunes (SP), líder do PSDB.

Padilha argumenta que a edição de uma MP permitiu a abertura imediata do edital para a atração de médicos para o interior --outra medida do programa "Mais Médico".

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) subiu o tom das críticas e classificou a proposta de mudança do curso de medicina de "autoritária", "marqueteira" e "paliativa".

DIPLOMA

O estudante de medicina receberá o diploma de conclusão de curso somente após trabalhar dois anos no SUS.

Outras questões técnicas serão decididas em até seis meses pelo CNE (Conselho Nacional de Educação), que fará audiências públicas com escolas de medicina e entidades antes de aprovar uma resolução com regras do tema.


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