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Ezequiel Sebastião Mayor (1932-2013)

O leiloeiro e a família de advogados

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Filho, irmão, pai e avô de advogados, Ezequiel Sebastião Mayor veio para São Paulo aos 16 anos para trabalhar e estudar. Formou-se em direito na USP em 1958, mas acabou exercendo pouco a advocacia.

Mineiro de Pouso Alegre, quando tinha seis anos perdeu o pai, assassinado. Foi criado com os três irmãos apenas pela mãe, enfermeira.

Mudou-se sozinho para a capital paulista, onde morou, no início, com parentes. Tempos depois traria um irmão, que também se formou em direito.

Com a vizinha, Nancy, professora primária, casou-se e teve três filhas Maria: Cecília, Aparecida e Cristina. A família acabou dominada por mulheres: dos cinco netos que teve, apenas um é homem.

A tradição do direito permaneceu entre os seus descendentes. Além da filha advogada (Maria Cecília), duas netas decidiram seguir a área.

Ezequiel entrou em banco, chegou a gerente e foi ainda assistente de diretoria do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Depois, abriu uma corretora de títulos, chamada Progresso, que acabou vendida para um banco estrangeiro.

Mesmo aposentado, seguiu como leiloeiro oficial, atividade que exerceu até o fim. Integrou o sindicato da categoria.

É descrito como sério, extrovertido e comunicativo.

Neto de espanhóis, viajou para a Espanha para conhecer parentes com quem a família se comunicava apenas por correspondências. Também foi a Disney várias vezes, acompanhando os netos.

Sofria de parkinson e tinha dificuldades para caminhar. Acabou caindo e batendo a cabeça. Pegou três infecções e não resistiu. Morreu na segunda-feira (1º), aos 81 anos.


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