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De manhã, briga por sindicato deixa 750 mil sem ônibus

Paralisação de terminais ocorreu antes do tiroteio que teve oito feridos à noite; ação pode se repetir hoje

Ontem, 400 das 1.320 linhas foram afetadas pelo protesto feito pela oposição à atual diretoria do sindicato

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÃO PAULO

Antes do tiroteio que deixou oito feridos ontem à noite, a disputa pela direção do sindicato dos motoristas e cobradores provocou o bloqueio de 16 dos 29 terminais da cidade e prejudicou pela manhã, durante mais de quatro horas, cerca de 750 mil passageiros.

Novos atos são prometidos para hoje, como parte do "Dia Nacional de Lutas", movimento convocado por centrais sindicais que pretende parar as principais cidades do país. Os sindicalistas prometem parar os 29 terminais.

A série de protestos de ontem foi feita por um grupo de condutores que rompeu com a cúpula do sindicato e tenta vencer as eleições --marcadas para começar hoje-- para comandar a categoria.

Eles alegam que, com a redução da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3, aumentou a pressão pelo corte de custos e retirada de cobradores --informação negada pela prefeitura.

Foi a segunda vez em nove dias que os sindicalistas de oposição à atual direção do sindicato bloquearam terminais e impediram a circulação dos ônibus. Ontem, 400 das 1.320 linhas da capital foram afetadas.

Hoje, estão previstas novas paralisações. "Vamos parar por volta das 9h, mas vamos atender as linhas que vão até a avenida Paulista para não desmobilizar o grande ato do Masp", disse Edivaldo Santiago, candidato a vice-presidente na chapa de oposição.

Atual secretário-geral do sindicato, ele foi presidente da entidade e liderou a maior greve de ônibus da cidade, em 1992, durante nove dias.

O atual presidente, Isao Hosogi, condenou os bloqueios. "Isso mostra o desespero da oposição."

O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse achar "um absurdo parar um terminal em função de uma disputa sindical".


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