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PM diz que traficantes mataram Amarildo

Ação teria o objetivo de enfraquecer UPP

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Um policial militar que participou de ação que antecedeu o sumiço de Amarildo de Souza, 43, afirmou que o ajudante de pedreiro foi morto por traficantes para colocar a população da Rocinha contra a UPP (Unidade de Policia Pacificadora).

O depoimento foi prestado quatro dias depois do desaparecimento do pedreiro.

O policial é um dos quatro que passaram três meses infiltrados entre os traficantes da favela para preparar a operação de combate ao tráfico que aconteceu um dia antes do desaparecimento.

No depoimento, ele disse ter recebido um telefonema de um traficante identificado como Catatau que teria lhe contado que "a morte de Boi [apelido de Amarildo] teria acontecido para provocar a população contra o comandante da UPP e enfraquecer o policiamento na Rocinha".

Na última vez em que foi visto, Amarildo saía da sede da UPP, depois de ter sido levado para averiguações.

O comandante da UPP, major Edson Santos, vem afirmando que o pedreiro foi liberado após não ter sido reconhecido como traficante. O policial que prestou depoimento é seu subordinado.


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