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Análise

Faixas de ônibus à direita ajudam, mas não são uma solução definitiva

ALENCAR IZIDORO EDITOR-ADJUNTO DE "COTIDIANO"

Um dos principais gargalos para a falta de qualidade é a lentidão dos ônibus e os atrasos, agravados pelos congestionamentos --que também encarecem a tarifa.

É por isso que a implantação de pistas exclusivas é quase consensual entre especialistas, como forma de aumentar a fluidez dos ônibus.

Após a onda de protestos que levou à redução da passagem de R$ 3,20 para R$ 3, Fernando Haddad (PT) antecipou a implantação dessas faixas localizadas à direita.

Antes eram previstos 150 km até 2016. Agora a promessa é de 220 km ainda em 2013.

A medida, que já atingiu vias importantes como Paulista e 23 de Maio, é considerada bem-vinda por técnicos, embora haja ressalvas.

Na prática, elas são um remédio de baixo custo e rápida implantação, mas que não deve ser visto como solução definitiva para a cidade.

As faixas exclusivas à direita sofrem interferências que tornam seus benefícios limitados. Isso porque elas não são segregadas e ficam sujeitas ao entra-e-sai --por exemplo, dos carros que precisam acessar garagens ou fazer conversões à direita.

Contentar-se só com elas é correr sério risco de, no decorrer do tempo, manter ônibus rodando entre 10 km/h e 15 km/h, como um patinete.

A velocidade média ideal do transporte coletivo deve ser entre 20 km/h e 25 km/h.

Para isso, são mais eficientes os corredores à esquerda, separados fisicamente dos carros, com áreas de ultrapassagem e embarque antecipado de usuários nos pontos.

Mais de 150 km deles seguem previstos por Haddad. O risco é que sejam tratados com menor prioridade por serem mais caros e demorados.


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