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Área na Bahia sofre abandono desde 2010

DE FORTALEZA DE SALVADOR

O projeto de revitalização da orla de Salvador promete encerrar o cenário de abandono nas praias da cidade.

Há três anos, desde que as barracas foram demolidas por ordem judicial, o improviso impera na faixa litorânea, com camelôs, acúmulo de lixo e "puxadinhos" de canos usados como chuveiros.

A ideia da prefeitura é reformar nove trechos da orla até a Copa, ao custo de R$ 111,6 milhões em dinheiro federal, municipal e privado.

Pela proposta, a região da Barra, que abriga pontos famosos, como o farol e a praia do Porto da Barra, ganhará uma cara nova. A reforma inclui um "piso compartilhado", com pista e calçada niveladas. Nele, veículos só poderão trafegar em velocidade baixa, em meio a ciclistas e pedestres.

As obras já começaram em bairros mais periféricos, como a Boca do Rio, com a demolição da antiga sede do Bahia.

O imbróglio da derrubada das barracas começou em 2006, após o Ministério Público Federal pedir a suspensão das obras de reforma das barracas por detectar ausência de licença ambiental e de permissão da União, dona da área.

Em 2007, a Justiça Federal determinou a demolição delas, só concluída em 2010, após uma série de recursos de comerciantes e da prefeitura.

"Era pouca praia e muita barraca. Hoje temos desorganização semelhante", diz o juiz federal Carlos D'Ávila, que assinou a decisão.

Com a proibição de barracas fixas na areia, a prefeitura aposta em equipamentos móveis e na volta dos antigos barraqueiros --6.000 ficaram desempregados desde 2010.


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