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Roberto Luiz da Silva Prado (1924-2013)

Ex-oficial apaixonado pelo mar

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Quando estava na Marinha, o jovem Roberto Luiz da Silva Prado passou meses vivendo em um navio, patrulhando a costa brasileira. Apaixonado que era pelo mar, o serviço não foi nenhum sacrifício. Pelo trabalho, ainda foi condecorado com a Medalha de Serviços de Guerra.

Roberto deixou a farda aos 25 anos. Como lembrança dos tempos no navio, tinha a tatuagem de uma âncora no braço esquerdo, no estilo Popeye.

Nascido em São Vicente (litoral paulista), ele nunca abandonou o mar. Teve casa de praia no Guarujá (SP), morou no Estado americano da Flórida, bem de frente para a praia, e tinha a pesca como hobby --foi até a Irlanda pescar salmão.

Mesmo enquanto viveu na capital paulista, sempre carregou no bolso uma bússola.

Trabalhou por 40 anos na vidraria Santa Marina, que inicialmente era da família. Após estudar nos Estados Unidos, trouxe para o Brasil a tecnologia do vidro temperado.

Herdou o gosto pelas artes do avô Paulo Prado, mecenas da Semana de 1922. Um retrato do avô pintado por Di Cavalcanti decorava sua sala.

Foi casado por 65 anos com Zanith, que conheceu no casamento do irmão dele com uma prima dela. Juntos viajaram o mundo todo. Apesar de falar inglês fluentemente --sua mãe era inglesa--, passou um ano estudando japonês após decidirem visitar o Oriente.

Morreu na segunda (5), aos 89 anos, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). Deixa a viúva, quatro filhos, nove netos e seis bisnetos.

A missa do sétimo dia será hoje, às 12h, na paróquia São José, Jd. Europa, São Paulo.


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