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1/3 dos selecionados para o Mais Médicos atua hoje no exterior

Do grupo de 522, 164 são brasileiros que se formaram e se estabeleceram em outros países

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

Um terço dos 1.618 médicos selecionados na primeira rodada do programa Mais Médicos atua no exterior.

Dos 522 nessa situação, 358 são estrangeiros e 164 são brasileiros que se formaram e atuam em 32 outros países.

Os dados constam do balanço final do primeiro ciclo do Mais Médicos, programa federal lançado em julho.

Os números divulgados mostram que a primeira seleção supriu apenas 10,5% dos 15.460 médicos pedidos pelas cidades e 16,5% dos 3.511 municípios inscritos.

Uma nova rodada de seleção terá início na próxima semana. Paralelamente, o governo negocia com países, universidades e entidades internacionais acordos diretos para atrair profissionais.

O mais avançado, segundo a Folha apurou, é com Cuba, que ofereceu 6.000 médicos no início do ano. Os dois países estão prestes a assinar os convênios.

Segundo o Ministério da Saúde, os 74 médicos que atuam em Cuba e foram selecionados nesta etapa não são cubanos --as inscrições foram individuais e o processo com Cuba é feito por acordos entre países.

CONSELHOS MÉDICOS

O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou ontem que as entidades regionais ingressarão com ações na Justiça Federal dos Estados.

O objetivo é que não sejam obrigadas a fazer o registro provisório dos que aderirem ao Mais Médicos sem a "comprovação documental da revalidação dos diplomas".

Esse registro é necessário para que os profissionais que entrarem no país via Mais Médicos possam trabalhar.

Entidades médicas criticam a dispensa, no programa, do Revalida, exame que faz a revalidação dos diplomas. No Mais Médicos, o governo dispensou a aprovação no exame e instituiu uma avaliação, de três semanas, a ser feita no Brasil.


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