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Ensino especial

Mãe diz ser difícil manter filha em escola regular

DE SÃO PAULO

Em busca de uma escola que soubesse lidar de maneira mais próxima com as diferenças da filha Morgana, 7, a psicóloga Fabiana Cezar Baralde, 39, resolveu colocá-la em uma escola especial, apenas com crianças autistas.

"Minha filha estudou três anos no ensino regular, mas, agora, ficou difícil mantê-la. Ela tem um desenvolvimento diferente de outras crianças e precisa de uma atenção, um modo de educar também diferente", afirma a mãe.

Morgana tem autismo em nível moderado e, segundo a mãe, está "muito feliz" no colégio especial, onde está aprendendo a ter rotinas para o dia a dia e tem acesso a material didático específico.

"A socialização que ela teve na escola regular foi excelente, mas ela também tem amigos, brinca e evolui na educação especial."

Fabiana diz não defender a educação especial, mas, sim, o direito de os pais poderem escolher o melhor lugar para educarem seus filhos.

Já Carla Maysa Santos, 40, mãe do adolescente André, 16, declara que a escola especial foi a única alternativa que encontrou para educá-lo.

"Inclusão na educação é uma grande mentira. Lutei muito por uma escola especial para o meu filho. Agora ele tem atenção, está evoluindo e está protegido", afirma.

André passou vários anos sem frequentar nenhuma instituição de ensino. "Ele não era aceito por nenhuma escola e, quando era aceito, ficava de lado, excluído e sem a atenção que precisa."


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