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Cotidiano

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Sônia Terron Palma (1950-2014)

Professora Soninha, uma agregadora

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Natal, aniversários e outras festividades sempre reuniam a família na casa de Sônia, a agregadora. Era também responsabilidade dela a sobremesa: uma musse de chocolate indescritível de saborosa.

Receber pessoas era uma das coisas de que ela mais gostava. Outra era educar.

Ao lado das irmãs, Nair e Irene, e de duas amigas, fundou a escola Carandá, em 1978, na zona sul de São Paulo. Todas elas professoras, juntaram valores e sonhos que tinham para a educação.

Um dos princípios era a socioafetividade, bem ao estilo da sorridente Sônia.

O colégio, que começou apenas como pré-escola, hoje atende 692 crianças, sob o nome de Carandá Vivavida.

Formada em pedagogia, Soninha deu aulas no começo da carreira. Em sua escola, dedicou-se à direção financeiro-administrativa, trabalho que também realizava gratuitamente para algumas entidades, como a Associação Cruz Verde e um asilo.

Havia quatro anos e meio lutava contra um câncer de ovário. Apesar de muito quieta, mostrava-se esperançosa.

Realizou o desejo de acompanhar o nascimento do último dos cinco netos, em 23 de janeiro, e programava uma festa para comemorar os 40 anos ao lado do marido, José Luiz, que ela conheceu no casamento de um primo.

Morreu no sábado (1º), dia do aniversário de casamento. Deixa o viúvo e os filhos, Denis, Milena e Breno.


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