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Certificação eleva preço ao consumidor

DE SÃO PAULO

Com o aumento das exigências dos consumidores, os selos de certificação de excelência têm se expandido. Para conquistá-los, apesar de algumas variações conforme o tipo, os produtores precisam comprovar as boas práticas no processo produtivo --um trâmite demorado e, muitas vezes, bem caro.

"A legislação é o mínimo. O objetivo é melhorar, aperfeiçoar o processo produtivo, ter excelência", diz Cecília Mendes, gerente de qualidade da Korin, empresa de agropecuária cujo carro-chefe são frangos criados livres, alimentados com vegetais, sem o uso de antibióticos e certificados.

Na esteira da conscientização e do aumento de investimentos, a empresa teve um aumento de 170% em faturamento nos últimos dois anos.

Carne, ovos e outros produtos com certificação podem custar mais do que o dobro do preço dos "comuns". Um bandeja com 600 g de filé de peito de frango da Korin custa, em um grande supermercado de São Paulo, cerca de R$ 19. O mesmo corte sem o selo sai por cerca de R$ 8.

A engenheira carioca Carolina Daemon só compra carne certificada e diz achar justo pagar mais caro em troca de condições melhores de produção.

"Acho que tem que ser caro mesmo, para não virar bagunça. A carne não é para ser consumida todos os dias", diz ela.


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