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Como obter certificação de proficiência para estudar em países como França, Espanha e China

ANA MAGALHÃES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O número de candidatos brasileiros que fizeram as provas Delf e Dalf, de proficiência do francês, mais do que dobrou em sete anos: de 1.380 candidatos em 2005 para 3.050 em 2012, segundo a Aliança Francesa, que aplica os exames, exigidos por universidades francesas.

Cada vez mais brasileiros vão para o exterior para estudar -e essa migração é refletida nos exames de proficiência de outros idiomas.

A professora de português Regina Cibele de Oliveira, 27, é uma das que está se preparando para o Delf (nível B1, considerado intermediário).

Ela estuda letras e quer terminar a faculdade e entrar direto em um "mestrado-sanduíche" Brasil/França.

Além de estar fazendo um curso preparatório específico para o teste, Oliveira montou, na faculdade, um grupo de conversação. Eles se encontram uma vez por semana e praticam o idioma. "Também leio muito em francês".

Katia Sanson, coordenadora da Aliança Francesa, explica que o programa Ciência sem Fronteiras e entidades como a Capes e o CNPq exigem uma prova de proficiência em francês, mais simples, para a concessão de bolsas de estudo. A diferença é que esse certificado é temporário -enquanto os diplomas Delf (mais básico) e Dalf (avançado) são permanentes.

COLAR CHINÊS

A escultora Luísa Brandão, 54, criou um método inusitado para aprender o mandarim: um "rosário idiomático". Trata-se de um colar com cem bolas usado para decorar novos termos. "Depois de repetir cem vezes, você memoriza a palavra, não tem jeito."

A técnica parece funcionar. Brandão fez em março o exame HSK (que comprova proficiência no mandarim) e tirou 95 em 100. Ela pensa em, futuramente, fazer uma pós-graduação na China.

O HSK é o certificado oficial pedido por universidades chinesas e por instituições brasileiras -em São Paulo, a prova é aplicada pela Chinbra. De acordo com Alexandre Qi, diretor da escola, é crescente o interesse pelo mandarim no Brasil. "Há dez anos, apenas empresários estudavam o idioma. Hoje, temos alunos do ensino fundamental e do médio."

No caso do espanhol, tanto universidades quanto instituições e programas brasileiros pedem a mesma prova -o Dele (Diplomas de Español como Lengua Extranjera). O teste é aplicado em diversas escolas de São Paulo.

Em 2012, 5.047 brasileiros prestaram o exame, de acordo com o Instituto Cervantes.


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