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A vez da seleção

Mercado esportivo se fortalece como opção para quem disputa uma vaga nas faculdades

GABRIELA SÁ PESSOA DE SÃO PAULO

Há 15 anos, quem perguntasse a Michel Mattar, 36, se a escolha profissional pelo esporte tinha valido a pena ouviria a resposta: "Não".

Coordenador do curso de gestão de negócios esportivos na FIA (Fundação Instituto de Administração), ele se formou na quinta turma de bacharelado em esporte da USP.

"Naquela época, a profissão de educador físico nem era regulamentada. A concorrência era muito ampla, o curso surgiu antes de o mercado querer o profissional."

Mas hoje Mattar não se arrepende. Nos últimos anos, o esporte se desenvolveu como negócio e passou a demandar profissionais especializados.

Entram em campo não só fisioterapeutas e médicos, mas também psicólogos, administradores e advogados.

"Uma empresa patrocinadora investe e quer resultado. Não só técnico, mas uma gestão transparente, que ofereça uma imagem positiva", afirma Flávia Bastos, docente do curso de esporte da USP.

Por isso, para especialistas da área, há muito potencial para o mercado crescer --não só na esteira dos grandes eventos, como a Copa do Mundo neste ano e a Olimpíada de 2016, no Rio.

Fatores como a maior preocupação com a saúde e e o aumento de renda são preponderantes para essa expansão.

DECISÃO

Em um ano em que o esporte nacional está em evidência, jovens que disputam uma vaga nas faculdades de todo o país têm um estímulo a mais para ingressar na área.

Este especial vai mostrar alguns caminhos para quem está de olho na seleção --das universidades-- para o segundo semestre.

É o caso do estudante William Leal, 17, que divide seu tempo entre as aulas no cursinho pré-vestibular, o trabalho como assistente de telemarketing e as partidas de futebol com os amigos.

William já foi jogador --treinou a sério dos 12 aos 15 anos e chegou a integrar as equipes de base do Santos e da Portuguesa.

Agora, ele se prepara para continuar perto dos gramados como fisioterapeuta.

"Pensei bastante em educação física, mas me vejo mais como fisioterapeuta. Já que não estou dentro do campo, posso ajudar quem está."


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