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IBMEC SÃO PAULO
Especialização em saúde mira melhoria de processos
Aulas incluem simulação com atores em hospital para padronizar ações
RENATA DE GASPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há cinco anos, o MBA Executivo em Gestão de Saúde nasceu de uma brecha que o Ibmec
São Paulo detectou no mercado. Hoje, a procura pelo programa vem crescendo.
"Os negócios da saúde são diferentes dos outros", avalia
Claudia Garcia de Barros, professora da disciplina de qualidade em serviços de saúde.
"A gestão de hospitais e operadoras de saúde tem muitas
variáveis. Há grande dificuldade em padronizar processos. É
isso o que se busca nesse mercado", completa Carlos Suflik,
coordenador do curso.
Além das 15 disciplinas obrigatórias, das quais cinco são específicas sobre saúde, há seminários
e até simulações "teatrais".
Uma vez por ano, os alunos
participam de uma atividade
no Centro de Simulação Realística do Hospital Israelita Albert
Einstein, parceiro da escola. O
objetivo é treinar a padronização de processos, especialmente os de segurança.
Atores viram médicos e funcionários, e alunos atuam como
gestores, obedecendo a padrões de acreditação. "O MBA é
rico em ferramentas de gestão,
uso todas", diz o médico e ex-aluno Eduardo Zlotnik, 39.
Visão geral
Um gerente-geral, com visão
da empresa além do prisma
funcional, é o profissional que o
MBA executivo quer formar.
Destinado a quem tem cargo
de gerência e aos que querem
ter experiência de gestão, ele
tem 11 disciplinas obrigatórias,
exigidas pelas certificadoras internacionais -como a inglesa
Association of MBAs, da qual já
obteve uma certificação.
"Não há limitação quanto ao
cargo, mas sim quanto à maturidade do profissional", afirma
Fábio de Biazzi, coordenador
dos MBAs executivo e executivo em finanças.
A idéia é que o aluno ganhe
conhecimento da área em que
atua e entenda de outras, como
finanças. Há um módulo internacional. Uma das disciplinas
preferidas dos alunos é optativa: estratégia em fusões e aquisições. "Reforça habilidades de
quem toma decisões estratégicas, como comprar ou não outra empresa", explica o professor da disciplina, Luca Borroni.
Para o economista Guido de
Oliveira, 36, ex-aluno, a aula de
negociação deveria ser obrigatória. "Foi minha preferida,
mas demorei a conseguir vaga."
No final do curso há um "business game", em que os alunos
simulam em computador o gerenciamento de empresas. Cada grupo é uma companhia, e
cada aluno ocupa um cargo.
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