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Análise

Com parada e degolas de treinadores, vemos um novo começo de campeonato

Sai na frente no Brasileiro quem manteve jeito de jogar desde o início, como Corinthians, Cruzeiro e Internacional

PAULO VINÍCIUS COELHO COLUNISTA DA FOLHA

O Brasileiro de 2012 foi o que menos degolou técnicos nos pontos corridos. Caíram 18 treinadores em 38 rodadas, um a cada duas partidas.

É muito em comparação com as grandes ligas da Europa --na Inglaterra, o campeonato encerrado em maio guilhotinou cinco técnicos.

Mas foi pouco na comparação com dez anos atrás, início da era dos pontos corridos, quando 40 treinadores saíram em 46 rodadas.

O Brasileiro-2013 inverte essa tendência. Só em 2008, nove treinadores foram trocados nas primeiras seis rodadas do campeonato.

Difícil dizer com certeza por que razão os dirigentes ficaram mais inquietos. Talvez pela paralisação provocada pela Copa das Confederações. É como se o campeonato começasse de verdade agora, como se os cartolas vislumbrassem a chance de começar de novo, como o campeonato está fazendo.

No fundo, o erro fica um pouco mais grave.

Se era para trocar, que trocassem 20 dias atrás e dessem ao "novo professor" a oportunidade de ensinar o que quer a seus novos alunos.

O campeonato começou de novo, mas sai na frente quem mantém seu jeito de jogar. Casos do Corinthians de Tite, do Cruzeiro de Marcelo Oliveira e do Internacional de Dunga.

Não há nada mais fora de tempo do que demitir técnico no meio da campanha.


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