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São Paulo completa dez jogos sem vitória e cai para a vice-lanterna

SÉRIE A
Na volta de excursão ao exterior, Rogério erra pênalti e time perde da Portuguesa

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

O São Paulo teve nos pés do goleiro Rogério a chance de acabar com um jejum histórico no Brasileiro ontem, diante da Portuguesa, no Canindé, e amenizar uma crise que parece não ter fim.

Mas o capitão são-paulino, um dos personagens da conturbada fase do clube dentro e fora de campo, perdeu um pênalti na etapa final que colocaria o time à frente no placar e fora da zona da degola.

Pela décima vez seguida no campeonato, o time treinado por Paulo Autuori não triunfou. Mais: perdeu por 2 a 1 para um dos piores times do torneio e caiu para a vice-lanterna, com nove pontos, à frente só do Náutico, que tem oito, mas um jogo a menos.

O revés diante de um rival direto na briga contra o rebaixamento --a Portuguesa, com a vitória, passou o tricolor e foi para 17º, com 12 pontos-- foi um balde de água fria na torcida, que esperava espantar a má fase no retorno ao Brasileiro após duas semanas fora em excursão no exterior.

Acusando o cansaço da viagem --o clube chegou do Japão na sexta-feira--, o São Paulo fez um fraco primeiro tempo e foi para o intervalo perdendo após levar o gol do atacante Diogo, que pegou uma sobra de escanteio.

Os torcedores comuns vaiaram o time no intervalo e no final da partida. As torcidas organizadas, como têm sido comum na atual fase, se calaram. Segundo a principal delas, a Independente, o objetivo é não ampliar a crise.

A reação no segundo tempo foi relâmpago. Com 30 segundos, o meia Lucas Evangelista --surpresa na escalação de Autuori, que deixou Ganso e Osvaldo no banco-- invadiu a área driblando e tocou no canto direito de Lauro para empatar a partida.

O CAPITÃO ERRA

Aos 9 min, quando Rogério pegou a bola para cobrar o pênalti sofrido por Aloísio, parecia que a crise --que derrubou o técnico Ney Franco e o diretor de futebol Adalberto Baptista e levou ao afastamento do zagueiro Lúcio do time-- começaria a ser estancada. Mas Lauro defendeu.

"Foi muito mal batido. A responsabilidade é minha", disse Rogério. "O pênalti foi determinante para o resultado", completou o goleiro, poupado pela torcida.

Se o empate já seria um péssimo resultado, o cenário ficou catastrófico com o gol de Diogo, aos 34 min, num forte chute na entrada da área, após bate e rebate, e que contou com falha de Rogério.

Os são-paulinos lamentarem o gol de falta de Ganso anulado por causa de Aloisio, que desviou a bola com a mão pensando que ela fosse para fora. O jogo já estava 2 a 1.

"Se tivéssemos feito o segundo gol, seria uma partida para lavar a alma", disse Autuori, que tem poucos dias para tentar reerguer o moral dos seus jogadores.

Na próxima quinta-feira, o time volta a campo para enfrentar o Atlético-PR, quinto colocado no Morumbi.


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