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Jamaica toma soberania dos EUA em Mundiais e Olimpíadas

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

Com os pódios de Bolt nos 100 m e 200 m e de Shelly- -Ann Fraser-Pryce nas mesmas provas na Rússia, a Jamaica impõe o quinto ano seguido de soberania em Mundiais e Olimpíadas.

A ascensão dos caribenhos está ligada à explosão do fenômeno Bolt, 26, em 2008.

Desde que ele bateu pela primeira vez o recorde mundial dos 100 m, a Jamaica está invicta em provas masculinas de velocidade.

O país conquistou os seis ouros nos 100 m, 200 m e 4 x 100 m nos Jogos de Pequim e de Londres. Repetiu a dose nos Mundiais de Berlim-2009 e Daegu-2011.

O único arranhão recente à imagem dos jamaicanos foi o escândalo de doping que envolveu os medalhistas olímpicos Asafa Powell e Sherone Simpson, em julho.

Na era pré-Bolt, quem ditava o ritmo eram os EUA.

Em 25 edições dos Jogos, o país venceu a prova masculina dos 100 m 16 vezes, e a dos 200 m, 17. Mas passou em branco em Pequim-2008.

De 1983 a 2007, os EUA somaram 23 ouros em provas masculinas de 100 m e 200 m em Mundiais, ante nenhum dos jamaicanos.

Para Marcos Duarte, professor de engenharia biomédica da Universidade Federal do ABC, a troca de bastão se deve a uma combinação propícia aos jamaicanos.

"Há uma predisposição genética. Estudos apontam que os jamaicanos têm músculos com grande quantidade de fibras rápidas e explosivas. A isso se alia um interesse de massa, que cria gerações. Bolt é filho desse interesse."

O atletismo é o esporte mais popular na Jamaica. Torneios colegiais reúnem milhares de participantes.


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