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Barcelona faz a sua maior mudança no time em 11 anos

ESPANHOL Campeonato começa hoje, e time catalão investe quase R$ 460 milhões após temporada infeliz

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Depois do fracasso na temporada passada, a primeira com Neymar, o Barcelona provocou a sua maior reformulação em uma década.

O time, que estreia no Espanhol neste domingo (23), contra o Elche, em casa, gastou como nunca em reforços em sua história e renovou 40% do elenco profissional.

As mudanças atingiram todos os setores: do banco de reservas até o ataque.

O argentino Gerardo Martino não resistiu ao ano com a conquista só da Supercopa da Espanha, o pior desde 2009, e foi demitido.

Para o lugar, chegou Luis Enrique, técnico com passagem por suas categorias de base e que estava no Celta.

A aposentadoria do zagueiro Puyol e o pedido para ir embora do goleiro Victor Valdés engrossaram uma lista de dez jogadores que saíram.

O Barcelona ainda fez dinheiro com as vendas de Fàbregas (Chelsea) e Alexis Sánchez (Arsenal). Outros, como os reservas Cuenca e Pinto, foram liberados de graça.

As peças de reposição chegaram aos montes. Foram dois goleiros (Ter Stegen e Bravo), dois zagueiros (Vermaelen e Mathieu), um meia (Rakitic) e o atacante Luis Suárez, uruguaio que está suspenso até outubro por ter mordido Chiellini durante partida da Copa no Brasil.

A conta: nada menos que € 153 milhões (quase R$ 460 milhões), recorde histórico do clube e mais que qualquer outro time na atual janela de transferências.

Isso em um período em que estaria impedido de acertar com reforços. O clube foi punido pela Fifa com a proibição de contratar por 12 meses devido à inscrição irregular de menores estrangeiros.

A pena foi inicialmente congelada e depois transferida para o próximo ano.

Sorte do Barcelona, que, com a falta de resultados positivos, pode pôr em prática sua maior renovação desde que trocou metade do elenco para a temporada 2003/04.

Naquele ano, chegaram Ronaldinho Gaúcho, Rafa Márquez e o técnico Frank Rijkaard. O Espanhol não veio de cara. Mas esse foi o início do time que faturou a Liga dos Campeões em 2006.

MUDANÇAS NO RIVAIS

O Real, atual campeão europeu, trouxe três destaques da Copa: o goleiro costarriquenho Keylor Navas, o meia alemão Kroos e o colombiano James Rodríguez, artilheiro do Mundial. Mas deve perder o argentino Di María.

Já o Atlético de Madri teve de repor a saída para o Chelsea de três pilares do time que interrompeu a hegemonia de Barça e Real e faturou o Espanhol: o goleiro Courtois, o lateral esquerdo Filipe Luís e o centroavante Diego Costa.

Mais da metade dos € 102 milhões (R$ 305 milhões) investidos foram gastos com o francês Griezmann e o croata Mandzukic, dois reforços para o setor ofensivo para tentar levantar a taça.


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