São Paulo, domingo, 06 de outubro de 2002

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PAINEL FC

Todo-poderoso
A CBF desistiu oficialmente de ter no departamento de futebol um coordenador de seleções. O cargo seria ocupado por Paulo Roberto Falcão, que recusou o convite. Na nova hierarquia do time nacional, o homem responsável pelo departamento será Américo Faria.

Braço direito
O ex-diretor do Palmeiras, que trabalhou nas últimas três Copas, será o homem de confiança de Ricardo Teixeira na seleção. Além de cuidar da parte burocrática, terá mais ou menos a missão que o cartola queria que Antonio Lopes exercesse.

Vetado
A interlocutores, o presidente da CBF afirmou ter ficado surpreso com a negativa de Luiz Felipe Scolari ao convite para dirigir a seleção contra a Coréia do Sul. Diz ter ficado sem opções para apenas um jogo. Mesmo assim, Zagallo está descartado.

Malas prontas
Scolari adiou seu embarque para a Europa para participar da eleição. O técnico pentacampeão, que já declarou ser admirador de Ciro Gomes (PPS), vota em Caxias do Sul (RS). Amanhã, viaja para a Inglaterra.

Pé-gelado
O técnico terá que conviver com a pecha de pé-frio na política. Além de Ciro, que caiu nas pesquisas, Scolari vê seu candidato ao Senado em MG, Zezé Perrella (PFL), em dificuldades. O cruzeirense, mesmo com a recuperação do time no Brasileiro, não deve ter mandato em 2003.

Casa nova
Ronaldo comprou na última quarta-feira uma casa em um bairro nobre da capital espanhola. A negociação, que contou com a participação de Alexandre Martins, um de seus empresários, durou oito horas.

Vida de rei
Além de treinos físicos específicos na praia, Romário ganhou mais uma regalia no Flu. Anteontem, enquanto todos os outros corriam no campo, ele fazia uma sessão de massagem em uma clínica particular no Rio.

Boca-de-urna 1
Cartolas paulistas receberam ligações da coordenação de campanha de Nabi Abi Chedid (PSD), que concorre hoje ao 11º mandato na Assembléia Legislativa de São Paulo. Funcionários do vice da CBF relembravam que ele é candidato à reeleição.

Boca-de-urna 2
Mesma prática adotou o presidente da Francana, Gilson de Sousa (PPB-SP), que também busca uma vaga de deputado estadual e entregou para filiados da FPF os seus santinhos.

Cabos verdes
Garotinho (PSB) é o preferido dos atletas palmeirenses. Dodô, Nenê e Zinho votarão no ex-governador do Rio hoje. Um dos motivos é o fato de ele ser evangélico. Marcos apóia Paulo Maluf (PPB) para o governo de SP.

Abstenção
Apesar da folga que receberam, muitos corintianos não votarão. Gil, Deivid, Renato, Fabrício vão justificar seus votos para curtir o domingo viajando.

Futebol pelo vôlei
Carlos Alberto Parreira só quis revelar seu preferido para deputado estadual no Rio: o ex-jogador de vôlei Bernard (PSB).

Trabalho forçado
No São Paulo, os jogadores que não votam na capital também terão que preencher a justificativa eleitoral. O time treina à tarde para pegar o Coritiba.

Exceção
Oswaldo de Oliveira vota no Rio de manhã e viaja para comandar o treino. Misterioso, disse que votará num homem para governador de seu Estado -entre os quatro principais candidatos, há apenas um: Jorge Roberto Silveira (PDT).

Gastos
O controle antidoping da Confederação Brasileira de Atletismo gastou R$ 161 mil este ano em 92 exames para detectar o primeiro caso de doping por EPO no país. Durante o ano passado inteiro, a entidade havia investido bem menos -R$ 98,7 mil em 79 exames.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Alberto Dualib (Corinthians), sobre a crise dos clubes:
-A coisa está assim porque os contratos não foram respeitados. A TV cortou os contratos em 40%. Não posso pegar meu jogador e dividi-lo ao meio.

CONTRA-ATAQUE

Dribles na imprensa

Os técnicos costumam reclamar que os repórteres pegam muito no pé, só fazem críticas, perguntam o que não devem etc. Já os jornalistas reclamam da dissimulação dos treinadores, que só respondem a certas perguntas e "fogem" quando o assunto não é agradável.
O técnico da Lusa, Edu Marangon, contou aos "inimigos da imprensa" que desenvolveu uma tática para bloqueá-los -vencidos pelo cansaço.
Segundo o técnico, com três respostas padrão, ele consegue despistar os "chatos" e "proteger" seu trabalho.
A primeira delas, para qualquer pergunta que obrigue uma resposta afirmativa ou negativa, é: "absolutamente".
- Você responde à pergunta do "cara", mas não diz nada, explicou Marangon.
A segunda é: "Como eu havia dito". O técnico assegura que o repórter fica sem graça de não saber o que já havia respondido.
A terceira delas é a tática de virar o jogo. Quando a pergunta exige uma resposta que ele não pode dar, Marangon não hesita e pergunta: "O que você acha?".



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