São Paulo, terça-feira, 06 de junho de 2006

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FILMES

TV ABERTA

Os Safadinhos   Record, 14h20 - (Once in a Blue Moon). EUA, 1995, 89 min. Direção: Philip Spink. Com Mike MacDonald, Cheryl Wilson. Dois jovens irmãos conseguem, com peças subtraídas de um ferro-velho, montar um foguete que os levará à Lua.

Uma Babá Quase Perfeita     Globo, 15h25 - (Mrs. Doubtfire). EUA, 1993, 126 min. Direção: Chris Columbus. Com Robin Williams, Sally Field (foto), Pierce Brosnan. Após perder a guarda dos filhos para a mulher, pai desesperado se traveste de babá para ficar perto das crianças. Boas gags. E Williams faz com brio o travesti que lhe cabe.

Hell   SBT, 22h30 - (In Hell). EUA, 2000, 96 min. Direção: Ringo Lam. Com Jean-Claude van Damme, Lawrence Taylor. Van Damme é mandado para uma prisão, na Rússia, que é um verdadeiro inferno. No mais, dali é impossível fugir. E quem conseguir o impossível não conseguirá escapar ao campo minado que se segue ao inferno. Mas eles não sabem o que é tratar com Van Damme, evidentemente.

Intercine Globo, 1h35 - Para terça, a disputa se dá entre "Psicose" (1998, de Gus van Sant, com Vince Vaughn, Viggo Mortensen, Julianne Moore) e "A Garota Genial" (1968, de William Wyler, com Barbra Streisand, Omar Shariff, Walter Pidgeon).

JFK - A Pergunta que Não Quer Calar     SBT, 2h30 - (JFK). EUA, 1991, 189 min. Direção: Oliver Stone. Com Kevin Costner, Joe Pesci, Tommy Lee Jones. Em princípio, um filme sedutor: desenvolve a idéia de que o presidente Kennedy foi vítima de uma conspiração. Revendo-o, parece que Stone encaminhou tudo para que a existência dessa suposta conspiração fosse "provada" pelas imagens. Mas imagens mentem. Filme muito autoritário. (IA)

Crítica

Errância dá charme a filme de Neil Jordan

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Cada vez, os filmes de Neil Jordan me interessam menos, mesmo retrospectivamente. No passado, encantou-me a atmosfera dos encontros dos dois adolescentes de Dublin, em "À Procura do Destino" (Telecine Emotion, 20h10). E, de fato, há algo de encantador nessa vagabundagem, nessa errância.
Ninguém ali está à procura de seu destino. A errância é personificada pela figura de Beverly d'Angelo, que interpreta Renee Baker, uma linda mulher madura que deixa o rapaz transtornado.
Não há muito mais que se possa dizer sobre o que vem em seguida sem estragar eventuais surpresas.
Pode-se afirmar, no entanto, o seguinte: é como se, em um primeiro momento, o diretor irlandês desenvolvesse um jovial filme com tintas de "nouvelle vague". Essa é justamente a parte boa.
E como se, na segunda parte, caísse em um poço de sombria psicologia, movimento potencializado pela mão pesada que tem marcado seus trabalhos mais recentes.


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