São Paulo, terça-feira, 06 de junho de 2006

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Ele não é apenas a "casinha de sapê"

DA SUCURSAL DO RIO

Vértice mais tímido do triângulo que transformou o soul em gênero nacional, Hyldon nunca foi tão grande e polêmico quanto Tim Maia nem teve tantos sucessos quanto Cassiano como compositor. Na verdade, não fossem iniciativas como as regravações de "Acontecimentos" por Marisa Monte e "As Dores do Mundo" pelo Jota Quest, ele seria homem de um sucesso só.
Poucos se lembram de algo mais que ele tenha feito além de "Na Rua, na Chuva, na Fazenda", lançada e estourada em 1974 e que, como pôde provar o Kid Abelha, ainda embala muita gente com seus "tchu-tchu-ru-tchu".
Romântico em uma época em que todo artista precisava carregar bandeiras políticas, expoente da black music sem cerrar os punhos, Hyldon se escondeu no meio dos Souza Silva (seu sobrenome) brasileiros. Mas é sempre tempo para mostrar que seu terreno é maior do que a casinha de sapê.


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