São Paulo, quarta-feira, 10 de março de 2010

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TELEVISÃO

Crítica

"Cantando na Chuva" faz elogio do futuro

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em caso de depressão, não existe melhor filme do que "Cantando na Chuva" (TCM, 22h; 12 anos), o euforizante musical de Stanley Donen e Gene Kelly.
Em caso de euforia, porém, o longa-metragem continua sendo um ótimo filme.
Para quem gosta de cinema em geral, por fim, trata-se de um programa realmente incontornável.
Porque o autor do filme, a rigor, é seu produtor, Arthur Freed. Freed foi compositor na época dos primeiros musicais. Depois, tornou-se o gênio por excelência do gênero, o grande produtor que juntou sob suas asas, na Metro, de Minnelli a Fred Astaire, de Cyd Charisse a Judy Garland.
"Cantando na Chuva" é, em grande medida, a história musical do cinema no momento de sua passagem do mudo ao sonoro, no fim dos anos 1920.
Faz uma homenagem a esses tempos de certo modo heroicos, é verdade.
Mas é, sobretudo, um elogio do progresso e do presente. Estávamos em 1950, por aí: o progresso era o máximo.


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