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Crítica

Filme de Louis Malle é triste para espectador e para a França

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Não conheço nada mais ridicularizado do que o politicamente correto. Em parte porque é confundido com o corretamente político, que equivaleria a um pensamento de esquerda disfarçado (e não tem nada a ver).

Em parte porque carrega um tanto de fetichismo de linguagem. Como se, ao designarmos os negros por afrodescendentes, algo se perdesse pelo caminho por encanto.

Ao mesmo tempo, podemos imaginar se um pouco disso não teria sido bom na França da 2ª Guerra. O histórico preconceito contra os judeus na direita do país degringolou na vergonhosa perseguição de que vemos um episódio em "Adeus, Meninos" (TC Cult, 20h05).

Louis Malle fez um filme triste, para o espectador e para a França, sobretudo.


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