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Mostra no Rio reúne 105 obras de arte sacra e relíquias do Vaticano

'Herança do Sagrado' exibe trabalhos de mestres como Michelangelo, Da Vinci e Caravaggio

Atração da Jornada Mundial da Juventude, exposição tem 40% de obras do Vaticano, além de roupas de santos

FABIO BRISOLLA DO RIO

Nos últimos meses, o Museu Nacional de Belas Artes promoveu reformas em suas instalações, um investimento aproximado de R$ 1 milhão, para receber a exposição "Herança do Sagrado: Obras-primas do Vaticano e de Museus Italianos", que segue até 13 de outubro.

As mudanças visavam atender exigências dos emissários do Vaticano, responsáveis pela organização da mostra, considerada a principal atração da programação cultural da Jornada Mundial da Juventude, que começa no próximo dia 23, no Rio, com a presença do papa Francisco.

"Reforçamos a segurança eletrônica do museu", afirmou à Folha Mônica Xexéo, diretora do MNBA.

Sentado em uma cadeira de 1904 em um salão restaurado para a mostra, o italiano Giovanni Morello dimensiona o acervo selecionado.

"Teremos obras de Michelangelo, Da Vinci e Caravaggio, o que mostra a importância desta exposição", disse Morello, que já foi curador de outras cinco mostras realizadas em edições anteriores da Jornada Mundial da Juventude.

Em sua sexta participação, selecionou 105 obras, 40% delas do acervo do próprio Vaticano. As demais vêm de museus italianos como a Galleria Borghese e o Palazzo Venezia.

O acervo inclui esculturas de Michelangelo e Leonardo Da Vinci, pinturas de Caravaggio e Ticiano, e peças da sacristia da Capela Sistina, um espaço restrito aos papas e seus assistentes mais próximos.

"Trouxemos pequenos relicários. São pedaços de roupas de santos e outras relíquias religiosas", contou Morello.

Logo na entrada de um dos salões da exposição, um imenso painel é uma das peças favoritas do curador italiano.

"É uma obra feita em tecido ainda no século terceiro", disse Morello.


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