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Crítica

Filme 'Conto da Primavera' usa personagens verborrágicos

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Já que a TV5 Monde parece ter iniciado um ciclo Eric Rohmer (1920-2010), convém avisar logo que de filmes como "Conto da Primavera" (19h30; 12 anos) não se deve esperar enquadramentos preciosos ou movimentos audazes.

A fotografia é limpíssima, mas nunca deslumbrante. No estilo Rohmer, o encanto, se existe, deve vir das coisas, não da imagem. Por isso ela nunca é "recherchée", como se diz.

Também a música não vem, jamais, em auxílio do filme para despertar nossas emoções. As personagens falam muito, como sempre nesse autor, na história das duas moças, a pianista e a filósofa, que se conhecem numa festa e se tornam amigas.

No entanto, a sutil distância entre imagens e palavras garante: não é de literatura que se trata, mas de cinema.


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