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Comediante chega ao 200º show sem usar palavrões

Vencedor do concurso de stand-up da Folha, Célo Bechert se apresenta em SP

Humorista diz fazer apresentações de stand-up para toda a família; escolha foi criticada no 'Pânico'

BEATRIZ MONTESANTI DE SÃO PAULO

Célo Bechert faz piada de mãe. A própria. Mesmo assim, o humorista de 27 anos, vencedor do concurso de stand-up comedy da Folha, em novembro do ano passado, faz um show "para a família".

Formado em publicidade, o comediante chega à sua 200ª apresentação neste domingo (23). Todas elas, afirma ele, sem usar palavrões.

"O humor com palavrão é mais fácil, o nosso é inteligente", afirma Bechert. Para ele, ofensas e ataques a pessoas também não são válidos.

A escolha de estilo, como define, foi criticada por Márvio Lúcio, o Carioca do "Pânico", durante uma participação de Bechert no programa da rádio Joven Pan.

Na ocasião, Márvio Lúcio afirmou que, com esses limites, o que Bechert fazia "não era humor". "Talvez eu seja um pouco julgado por isso, mas acho que humor é humor, e cada um faz da sua maneira. Eu me propus a fazer sem palavrão", diz Bechert.

A opção, porém, não o impede de ter como inspiração comediantes de estilo mais "pesado". Marcelo Marrom, Fábio Porchat e Danilo Gentili estão entre os nomes que cita como modelo, além do próprio Lúcio, do "Pânico".

FALAR DA MÃE

Acostumado a se apresentar em hotéis, bares e eventos fechados, Bechert fará no domingo sua segunda apresentação aberta ao público em teatro. A terceira, em seus dois anos de carreira, já está agendada: dia 2 de outubro, no Teatro Fernando Torres.

A apresentação de número 200 terá algumas de suas brincadeiras de praxe, misturadas com novidades. Entre os temas que vão virar piada estão relacionamentos, transporte público e a Copa do Mundo no Brasil, além de uma viagem feita por ele ao Rio recentemente. "Vou comparar com a [rua] 25 de Março", conta sobre o número.

A mãe, alvo do texto que o levou a vencer o concurso da Folha, não faltará. "Ela é minha inspiração."

A apresentação também inclui números musicais e imitações de artistas, que o comediante escolhe no calor do momento entre nomes que tem em sua lista, que vai de Louis Armstrong a Dinho Ouro Preto, passando por Alcione e pelo cantor Leonardo.


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