São Paulo, domingo, 05 de janeiro de 2003

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Casa Verde faz balanço positivo, mas polemiza com os acessos ao distrito

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os moradores da Casa Verde são unânimes: o distrito, em geral, vai bem. Mas reclamam do que consideram seu grande problema: a limitação de vias de acesso.
"Nossas praças estão arrumadas, a iluminação e a limpeza públicas são boas, e as ruas não têm buracos", enumera Vicente Orenga Filho, 59, presidente da Sociedade Amigos de Casa Verde.
Mas há necessidade de mais entradas e saídas. Hoje, o principal acesso se dá pela avenida Braz Leme, que desemboca na marginal Tietê pela ponte da Casa Verde.
Mas a via serve ainda de passagem para moradores de Santana. "Nos horários de pico, o trânsito é complicado", diz Orenga, que sugere uma alça que desemboque no distrito, logo depois da ponte.
O subprefeito de Casa Verde e Cachoeirinha, José Luiz Leite, 52, discorda. "Não há problemas. Os semáforos são novos, e as faixas de pedestres, bem-iluminadas."
Ele recomenda aos motoristas acessarem o distrito pela ponte do Limão. Mas concorda que o distrito precisa mesmo de uma nova concepção visual na entrada. Para 2002, havia um projeto paisagístico do canteiro central e das calçadas do trecho inicial da av. Braz Leme. Mas ele foi cortado do orçamento da subprefeitura.

Comércio limitado
O zoneamento predominante na Casa Verde é o Z2 (zona mista). Apesar disso, o comércio na região é "fraco e esparso".
"Também não temos vida noturna, bares ou restaurantes", acrescenta José Martiniano Sobrinho, 57, conselheiro da Sociedade Amigos de Casa Verde.
A subprefeitura tem planos para "encorpar" o comércio em 2003. "No centro bancário, na rua Doutor César Castiglioni Júnior, deveremos construir um minicalçadão, com bancas de jornal e floriculturas, com o objetivo de valorizar o centro do bairro", conta José Luiz Leite. Mas o órgão dará prioridade, neste ano, à construção de muros de arrimo.
O problema começa já na Casa Verde, onde a av. Casa Verde e a rua Galiléia se cruzam. "Ali existe um barranco que pode desabar sobre os carros", diz Humberto De Baptisti, 61, vice-presidente da sociedade amigos do bairro. (EV)


Associações:
Casa Verde, 0/xx/11/ 3950-0488; Heliópolis, 0/xx/11/6914-9973; Região Sudeste, 0/xx/11/9157-0100; santuário Santa Edwiges, 0/xx/11/272-0277; Vila Liviero, 0/xx/11/6331-2443.



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