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Seminário discutirá o futuro dos jornais

Evento da associação internacional de marketing de jornais reunirá os executivos de veículos de diversos países

A cobrança de assinaturas de jornais na internet está entre os temas a serem discutidos no encontro

PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO

O modelo de cobrança por notícias on-line adotado pelo diário americano "The New York Times" não se aplica a todos os jornais; a circulação dos jornais brasileiros deve continuar subindo, ao contrário de diários da Europa e dos EUA; a maioria dos jornais não sabe vender anúncios que integrem tablets e smartphones.

Esses são alguns dos temas que serão discutidos hoje e amanhã no Seminário Internacional de Jornais da INMA (International Newsmedia Marketing Association).

O seminário, no hotel Renaissance, em São Paulo, terá entre seus palestrantes Earl Wilkinson, presidente da INMA, e representantes dos jornais americanos "The New York Times" e "Washington Post", do espanhol "El País" e do chileno "El Mercurio". Também participam Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, Marcelo Benez, presidente da divisão da INMA para a América Latina e diretor de Publicidade-Noticiários da Folha, Ricardo Gandour, diretor de conteúdo de "O Estado de S. Paulo" e Ascânio Seleme, editor-executivo da InfoGlobo Comunicações S.A.

Um dos principais tópicos de discussão será o paywall (muro de cobrança) adotado pelo "NYT", que conquistou 324 mil assinantes digitais desde março. "O modelo do "NYT" é muito bem-sucedido, mas são poucos os jornais que conseguirão atrair leitores dispostos a pagar por assinaturas digitais", disse Wilkinson. O paywall é o sistema pelo qual os jornais dão acesso a seu conteúdo online. No caso do "NYT", o leitor tem acesso gratuito a 20 artigos por mês. A partir daí, precisa ter uma assinatura.

"Vivemos um novo ecossistema de informações, em que os leitores acessam notícias de diversas plataformas, e vamos discutir como os melhores jornais no Brasil e no mundo estão integrando conteúdo e publicidade em diversos meios, como computadores, smartphones, tablets e mídias sociais", diz Benez.

Leia a íntegra da entrevista com
Earl Wilkinson em folha.com/no1008956

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