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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Centro-Oeste perde liderança em receita agrícola e cai para 3ª posição

Volume maior de produção e preços melhores devem gerar receitas de US$ 276 bilhões para os produtores brasileiros neste ano. Se confirmado, esse valor supera em 11% o do ano anterior.

É um período de recuperação para alguns produtos, como a laranja, e de recordes para outros, como a soja, aponta José Garcia Gasques, coordenador da AGE (Assessoria de Gestão Estratégica)do Ministério da Agricultura.

A soja e o milho representam 43% do Valor Básico de Produção deste ano, enquanto a laranja terá crescimento de 46% nas receitas, que devem somar R$ 20,6 bilhões, segundo o coordenador.

A cana-de-açúcar também tem recuperação de produção, após as perdas dos últimos anos devido a problemas climáticos. Com isso, o setor deverá render R$ 48 bilhões, 9% mais do que em 2012.

Um dos grandes perdedores deste ano é o setor de café, cujo valor da produção deverá recuar para R$ 14 bilhões, 28% menos do que no ano passado. Nesse caso, o recuo das receitas se deve à brusca queda dos preços.

A AGE acompanha o Valor Bruto de Produção das 17 principais culturas brasileiras e o saldo total das receitas mostrou que a região Sudeste voltou a liderar.

As recuperações da laranja e da cana-de-açúcar farão com que os Estados dessa região obtenham receitas de R$ 84,4 bilhões, 20% mais do que a obtida em 2012. A região Sul assume a segunda posição, com receitas de R$ 75,3 bilhões. Já o Centro-Oeste perde a liderança que tinha em 2012 e recua para a terceira posição. A liderança estadual é de Mato Grosso, o maior produtor nacional de grãos. As receitas do Estado devem somar R$ 40 bilhões.

Frango Os preços continuam reagindo nas granjas paulistas. O quilo da ave viva foi comercializado a R$ 2,40 ontem e deverá iniciar a semana que vem em R$ 2,45, conforme pesquisa de preços feita pela Folha.

Em alta O preço do açúcar fechou a semana a 16,98 centavos de dólar por libra-peso em Nova York, uma alta de 1,1% no período. É a terceira semana em alta, apesar de não haver mudanças nos fundamentos do mercado relacionados aos superavit global de açúcar.

Geadas A sustentação de preços pode vir do entendimento do mercado sobre as recentes geadas ocorridas em algumas das regiões brasileiras de cana-de-açúcar, segundo Julio Maria Borges, da JOB Economia e Planejamento.

Lucro A multinacional norte-americana ADM teve lucro líquido de US$ 223 milhões no segundo trimestre deste ano. No acumulado do ano, o lucro soma US$ 492 milhões. Erroneamente, a coluna havia apontado perdas para a empresa nesses períodos.

Etanol O preço do álcool hidratado negociado na porta das usinas paulistas recuou para R$ 1,0844, em média, nesta semana. Esse preço registra queda de 0,45% em relação à anterior.

Ainda mais Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), que aponta também uma queda de 1,88% no preços do anidro, que recuou para R$ 1,2424 por litro.

Nos postos Pesquisa de preços da Folha indicou que o álcool foi vendido a R$ 1,777 nesta semana nos postos da cidade de São Paulo. O combustível registrou queda de 0,1% na semana e de 0,6% em 30 dias. A gasolina subiu 0,2% na semana, mas tem queda de 0,2% em 30 dias.

PETRÓLEO
+2,49%
Ontem, em Nova York

SUCO DE LARANJA
-2,96%
Ontem, em Nova York

Preço de fertilizante pode cair

O fim de um dos dois cartéis que dominam o mercado mundial de potássio pode reduzir os preços de fertilizantes aos produtores no país. A avaliação é de Lair Hanzen, presidente da Yara Brasil.

"A quebra de um cartel naturalmente traria mais competitividade ao mercado. É provável que os fertilizantes possam chegar a um preço mais competitivo no país."

A Yara anunciou ontem que fechou a aquisição do negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil. A transação foi avaliada em US$ 750 milhões.

Segundo Hanzen, trata-se do maior investimento feito pela empresa norueguesa em sistemas de distribuição.

Após a incorporação da Bunge, o Brasil passará a responder por um terço do volume de vendas da Yara no mundo. A participação de mercado da empresa, que passa a ter 32 misturadoras e 3 unidades de produção no país, subirá de 10% para 25%.


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