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Beneficiadas dizem que podem investir mais

DE BRASÍLIA

Quase todos os portos secos autorizados pela Receita estão no Sudeste do país e próximos a portos marítimos, contrariando o que preconizava o governo com a edição da medida provisória que alterou as regras do setor: interiorizar essas instalações.

Dos 15 terminais concedidos, 7 ficam em São Paulo. Fora da região Sudeste, há apenas dois, um em Recife (PE) e outro em Itajaí (SC), duas cidades onde há portos marítimos desenvolvidos.

Grandes companhias do setor, como a Ecorodovias (que pertence ao grupo CR Almeida), a Multiterminais, a Wilson Sons e a Libra, obtiveram as autorizações da Receita para portos secos, baseadas na nova MP, dias antes de a medida perder a validade.

Presidente da comissão que analisou a MP dos Portos Secos, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) afirmou que ela caducou porque o Congresso preferiu a "transparência" do modelo antigo.

Cássio Marques Filho, diretor da Embragem, que converteu os termos de sua licença para explorar um porto seco na cidade São Paulo com base na nova MP, disse que o setor é favorável à mudança. O porto da Embragem operava por liminar.

"Somos atividade privada, em imóveis próprios, e não recebemos nada do governo", afirmou, defendendo que a licitação não é o instrumento adequado.

O diretor da empresa disse não acreditar que vá perder a autorização pelo fato de a MP não ter sido votada e espera que todas as empresas que pediram sejam autorizadas.

A Elog, que pertence ao grupo Ecorodovias, disse que, como a licença é por prazo indeterminado, "a empresa tem segurança para fazer novos investimentos em infraestrutura logística".

A Folha entrou em contato com a Receita na quinta passada e ontem, mas não recebeu resposta até o fechamento da edição. As outras companhias também não se pronunciaram.


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