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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Números de safra dos EUA indicam produção menor; preços avançam

Com o avanço da safra, o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) começa a ajustar o números de 2013/14.

Já era esperada quebra de produtividade nesta safra, semeada em condições climáticas não muito favoráveis. Os números de ontem começam a sinalizar isso.

Um bom sinal para os produtores brasileiros, que vão ter concorrência menor da soja dos EUA. A produção da oleaginosa, prevista em 93,1 milhões de toneladas em julho, deverá ficar em 88,6 milhões, aponta o Usda.

Essa redução ocorre porque a produtividade cai para 47,7 sacos por hectare, abaixo dos 49,9 de julho. O corte na produção fez o Usda reavaliar as exportações, que devem ficar em 37,7 milhões de toneladas, 1,8 milhão inferior às estimativas de julho.

O consumo está previsto em 86,4 milhões de toneladas, reduzindo os estoques finais para 5,99 milhões.

A concretização desses números fará os estoques finais dos norte-americanos cair para 25 dias no fim da safra 2013/14. A estimativa anterior era de 33 dias.

É um cenário melhor do que o da safra anterior, quando os EUA terminaram a safra 2012/13 com estoques para 15 dias, mostra a AgRural.

O governo dos EUA diminuiu também a produtividade do milho, para 161,5 sacas por hectare. Com isso, a produção será de 349,6 milhões de toneladas. Em julho, a estimativa era de 354,3 milhões.

Os estoques finais serão de 46,7 milhões de toneladas, suficientes para 59 dias de consumo, melhor do que os 25 da safra passada, segundo cálculos da AgRural.

Os novos números de safra fizeram soja e milho subirem ontem na Bolsa de Chicago.

Lenta A comercialização de café soma 21% da produção da safra 2013/14 (julho a junho). A média das últimas cinco safras é de 33%, aponta a Safras & Mercado.

Frango O quilo de ave viva subiu ontem para R$ 2,50 nas granjas paulistas, com alta de 19% em 30 dias.

Químico verde A GranBio e a Rhodia fecharam acordo para a produção de produtos químicos provenientes de fonte renovável.

Tintas O objetivo é instalar a primeira fábrica de bio n-butanol do mundo no Brasil. O produto, que será feito a partir de palha e de bagaço de cana, é um composto químico essencial na produção de tintas e solventes.

PRATA
+4,57%
Ontem, em Nova York

SUCO DE LARANJA
-2,64%
Ontem, em Nova York

Volume exportado pelo agronegócio sobe 20%

A balança comercial do agronegócio já supera os US$ 100 bilhões no acumulado de 12 meses, 4% acima dos valores de igual período anterior.

Essa evolução se deve mais a um aumento de volume exportado do que aos preços recebidos pelos exportadores, segundo estudo do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O volume exportado de janeiro a junho deste ano cresceu 20% em relação ao de igual período de 2012, com receitas de US$ 50 bilhões. Os preços médios recuaram 6% no período, mostra o Cepea.

Entre os produtos que tiveram aumento de volume exportado, estiveram soja, milho açúcar e carnes. Já soja, carnes e milho também estiveram entre os produtos que conseguiram alta nos preços.

Exportação de carnes tem ritmo acelerado neste mês

As exportações de carnes "in natura" tiveram um bom começo neste mês, segundo os dados divulgados ontem pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

O melhor desempenho, por ora, fica para a carne suína, que teve alta de 21% no volume comercializado neste início de mês ante julho.

Em média, o setor está vendendo 2.300 toneladas por dia, acima das 1.900 do mês passado e das 2.000 de agosto de 2012. Os preços internos reagiram e estão em alta.

A Secex indica, ainda, uma alta de 18% nas exportações de carne bovina, que somam 5.400 toneladas por dia útil.

A venda de frango sobe para 15,5 mil toneladas diárias, 15% mais do que em julho e 25,5% acima do volume de agosto do ano passado.


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