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Exploração exige cuidados, afirmam pesquisadores

DO RIO

A CPRM (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais) também desenvolve um programa de pesquisa em terras-raras, que consiste na análise geoquímica de amostras de projetos antigos dos últimos 40 anos da empresa.

Muitos desses projetos estão na Amazônia, mas existem pesquisas também em novas áreas em Minas, em Goiás, em Roraima e na Amazônia. "Nossos geólogos estão percorrendo o país buscando identificar potenciais depósitos de terras-raras", informou a companhia.

Para o diretor da CPRM, Roberto Ventura, é importante não só mapear onde estão os depósitos de terras-raras mas também desenvolver tecnologia.

O motivo é que alguns desses elementos químicos são radioativos, o que torna o processo tecnológico de exploração ainda mais complexo e exige armazenamento especial.

Ele concorda com o ministro Raupp que é necessário desenvolver uma cadeia tecnológica, principalmente para agregar valor e evitar a exportação dessa riqueza em forma de matéria-prima, como ocorre com o minério de ferro.

"O país já explorou a monazita [terra rara que contém tório e urânio], encontrada nas areias de algumas praias, mas por questões ambientais não se faz mais a extração", afirma Ventura.

Para entrar nessa corrida, o Ministério de Ciência e Tecnologia destinou R$ 9 milhões ao CNPq para a concessão de bolsas para pesquisa e formação de mão de obra em terras-raras no país.

Enquanto isso, o país continua sendo fornecedor de matéria-prima.

No Brasil, a canadense Mbac Fertilizers é a empresa mais avançada na exploração de terras-raras e deve sair na frente.

A companhia confirmou a existência e viabilidade comercial de elementos de terras-raras em Araxá, no Alto Paranaíba. e pretende alocar US$ 620 milhões na exploração de óxidos desses metais, além de nióbio e fosfatos.


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