São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Denise Johnson deixa a presidência da GM Executiva norte-americana estava no comando das operações no Brasil desde julho DE SÃO PAULO Denise Johnson não é mais a presidente da GM (General Motors) no Brasil. A executiva, segundo a montadora, pediu demissão por motivos pessoais e não faz mais parte do quadro da empresa desde segunda-feira passada. O cargo será ocupado temporariamente por Jaime Ardila, que comanda as operações da companhia na América do Sul, até a indicação de um substituto. Ardila só comentará o assunto amanhã, quando está agendada uma entrevista coletiva para acompanhar o anúncio dos resultados financeiros globais da GM. Em nota divulgada ontem, o executivo disse apenas que Denise "decidiu deixar a empresa em busca de novas oportunidades de carreira". "As razões para a saída são de ordem pessoal." A norte-americana de 44 anos, primeira mulher a presidir uma montadora no Brasil, assumiu o posto em julho, quando Ardila passou a comandar as operações na América do Sul. Antes de vir para o Brasil, Denise ocupou a vice-presidência para relações trabalhistas da GM América do Norte. Ela iniciou a carreira na companhia em 1989 como engenheira de produto. A empresa fechou 2010 mantendo a terceira posição em vendas de automóveis e de comerciais leves no país, com participação de 19,75% nos emplacamentos, atrás da Fiat (22,84%) e da Volkswagen (20,95%). A Ford (10,10%) aparece na quarta colocação, segundo a Fenabrave (federação das concessionárias). As montadoras italiana e alemã que estão no topo do ranking perderam participação, já que terminaram 2009 com 24,49% e 22,74%, respectivamente. Já as norte-americanas mantiveram a mesma fatia do ano anterior. O Brasil é o terceiro principal mercado da GM, atrás apenas da China e dos EUA. Texto Anterior: "Contrabando" não invalida a garantia Próximo Texto: Comércio Exterior: Folha de pagamento para exportador terá menos tributos Índice | Comunicar Erros

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