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Sequestradas nos EUA falam sobre 'inferno' no cárcere

Homem as manteve presas por dez anos

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

As três mulheres que ficaram sequestradas por cerca de dez anos em Cleveland falaram publicamente pela primeira vez desde que saíram do cativeiro, em maio.

Por meio de um vídeo divulgado no YouTube, Amanda Berry, 27, Gina DeJesus, 23, e Michelle Knight, 32, agradeceram pelo apoio recebido após o resgate.

Elas foram libertadas da casa do ex-motorista de ônibus Ariel Castro --onde eram mantidas acorrentadas-- depois que Berry conseguiu escapar e chamar a polícia para resgatar as outras duas e prender o agressor.

Ele se declara inocente das acusações de estupro, sequestro e homicídio.

Knight, a que passou mais tempo no cativeiro, classificou os anos de prisão como um "inferno".

Castro é acusado de tê-la espancado e a deixado passar fome para fazê-la abortar após ter sido seguidamente estuprada por ele.

"Mas sou forte para ter um sorriso no rosto e a cabeça erguida. Não vou deixar a situação definir quem eu sou. Vou definir a situação", disse.

Com os olhos maquiados e o cabelo cortado, DeJesus aparece no vídeo acompanhada de seus pais, que foram confortados por Castro em vigílias feitas quando ela estava desaparecida.

O Cleveland Courage Fund, fundo criado para ajudar as sobreviventes, informa que levantou mais de US$ 1 milhão doado por mais de 9.200 pessoas.


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