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Exército troca tiros com islamitas e ocupa mesquita usada por grupo

DO ENVIADO AO CAIRO

Forças de segurança do Egito esvaziaram e ocuparam a mesquita de Fateh, no Cairo, onde islamitas se aquartelavam desde sexta-feira.

O entorno foi cercado por blindados. A Folha presenciou longa troca de tiros entre o Exército e os islamitas.

Os protestos, organizados em repúdio ao massacre de quarta-feira, convergiram anteontem para a mesquita, que virou refúgio de islamitas.

O porta-voz da Presidência, Mostafa Hegazy, disse que os cidadãos do país "estão mais unidos do que nunca" e que o governo enfrenta "uma guerra contra forças terroristas".A reportagem esteve ontem à tarde na mesquita Rabia al-Adawiya, um dos palcos da carnificina de quarta-feira. Todo o entorno do local estava queimado.

Na mesquita de Imam, onde os corpos haviam sido empilhados durante a quinta-feira, o jovem Islam Ahmad Amin disse ter passado a madrugada carregando ao menos 300 cadáveres. "Foi o pior cheiro que eu já senti."

Segundo o Ministério do Interior, 1.004 membros da Irmandade Muçulmana foram detidos no país.

A entidade diz rejeitar o governo interino de Adly Mansur é "uma obrigação islâmica, nacional e ética que não podemos abandonar".

Uma bomba explodiu em frente ao consulado egípcio em Benghazi, na Líbia. Não estava esclarecida a autoria do atentado.


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