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Agência rastreia menos de 30% das ligações nos EUA, diz jornal

NSA não teria acompanhado ritmo de aumento do uso de celulares

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

Menos de 30% de todos os registros de telefonemas nos Estados Unidos têm sido coletados pela NSA (Agência de Segurança Nacional), segundo funcionários do governo ouvidos pelo jornal "The Washington Post".

A agência não estaria conseguindo manter o ritmo na coleta de dados diante do aumento rápido do uso de celulares no país.

Segundo estatísticas do setor de telecomunicações, o número de aparelhos móveis em uso nos EUA saltou de 255 milhões, em 2007, para 326 milhões em 2012.

A revelação não só vai contra a percepção de que a NSA é capaz de varrer quase todos os dados sobre chamadas telefônicas nos EUA como põe em xeque a eficiência do programa de espionagem do governo na prevenção contra o terrorismo.

O governo estaria tomando medidas para acelerar o ritmo e conseguir chegar aos níveis de 2006 --quando, segundo funcionários ouvidos pelo "Post", praticamente todas as chamadas feitas nos EUA eram rastreadas. Em meados de 2013, essa parcela era de apenas 20% a 30%.

Entre essas medidas estaria a tentativa de obrigar, com ordens judiciais, todas as empresas a entregar metadados (informações sobre o envio da mensagem, mas não sobre o conteúdo) ao governo.

No caso de usuários de empresas que não participam do programa, a NSA só consegue rastrear telefonemas feitos a números de companhias que já repassam seus dados.

Em janeiro, o presidente Barack Obama havia anunciado a decisão de retirar da NSA a autonomia no acesso ao banco de dados sobre os telefonemas, com pesquisas que precisariam ser submetidas a ações judiciais.

Especialistas ouvidos pelo jornal dizem que o percentual de 30% sugere que o governo também não tem conseguido monitorar muitas ligações telefônicas feitas pela internet.

Nesse segmento, o número de usuários subiu de 26 milhões, em 2009, para 42 milhões em 2012.


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