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Economia deverá dominar discurso anual de Obama

Expectativa é que presidente fale ao Congresso sobre corte de gastos e debatida reforma de programas sociais

Discurso do Estado da União, exigência da Constituição dos EUA, é espécie de 'prestação de contas' ao Legislativo

LUCIANA COELHO DE WASHINGTON

A economia -especialmente o corte de gastos e uma debatida reforma dos programas sociais- deve ser o tema principal do discurso do Estado da União, que o presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciará na noite de hoje.

Mas temas sociais, como imigração e, sobretudo, o controle de armas também farão parte do pronunciamento anual, que começa às 21h (em Brasília), segundo analistas e membros do governo.

O discurso do Estado da União é uma exigência da Constituição dos EUA como uma espécie de "prestação de contas" do presidente ao Congresso. Mais do que isso, porém, serve para apresentar ao público e aos legisladores o plano de governo daquele ano.

"O desafio para Obama será pegar um discurso normalmente chato e torná-lo interessante, sem se distrair com assuntos menores, independentemente de eles estarem nas manchetes", disse Alan Lichtman, professor de História na Universidade Americana em Washington, em conversa com jornalistas.

"Ele precisa se ater ao quadro amplo", acrescentou o historiador, para quem economia e mudança climática, abordados na posse, devem dominar o discurso em rede.

PROGRAMAS SOCIAIS

Sobre a economia, a expectativa é que o presidente admita a necessidade de reestruturar os programas sociais sem contudo desmontá-los -um dilema na raiz do impasse com a maioria republicana na Câmara. A reforma tributária deve voltar à baila.

Um indicador dos tópicos da noite está nos convidados do camarote da primeira-dama, Michelle Obama.

A presença anunciada de vítimas de agressões com armas de fogo mostra que o presidente deve voltar a propor restrições à venda de munição, melhor checagem de antecedentes e fim da venda de armas automáticas. Mas com o Senado já preparando um projeto de lei, Obama deve aguardar até sugerir outras medidas.

Imigração, outro tópico-chave, deve ter destaque mais discreto, já que emerge um incipiente consenso por reforma no Congresso (se seguir a linha do discurso da posse, o presidente preferirá falar de temas em que há dissonância com os republicanos).

Após Obama discursar, o senador Marco Rubio, da Flórida, dará a resposta da oposição. Em ascensão entre os republicanos, Rubio cobiça disputar a Presidência em 2016 e defende reorientar o partido para o eleitor latino.


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