São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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Suprema Corte dos EUA nega recurso e detento é executado

Segundo Anistia Internacional, 1 milhão de pessoas acreditam que Davis era inocente

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O recurso de última hora apresentado pela defesa do americano no Troy Davis, 42, só fez adiar em quatro horas a sua execução na prisão de Jackson, na Geórgia.
A Suprema Corte dos EUA -a última instância à qual cabe recurso- negou o pedido, e Davis recebeu uma injeção letal pouco depois das 23h de ontem (meia noite de hoje em Brasília). A previsão inicial era de que a execução ocorresse às 19h.
Família e amigos fizeram uma vigília em frente à prisão aguardando a decisão.
Apesar de condenado pelo sistema judiciário, Davis é considerado inocente por parte da população -graças à militância de amigos do detento e ativistas.
Segundo a Anistia Internacional, aproximadamente 1 milhão de pessoas assinaram uma petição em favor do réu.
Davis teria assassinado a tiros, em 1989, o policial Mark MacPhail, que trabalhava como segurança em um estacionamento de lanchonete.
Advogados de defesa afirmam que apesar de sete das nove testemunhas de acusação terem entrado em contradição, a Justiça não concordou com um novo julgamento do caso.
Para reverter a decisão, ativistas chegaram a fazer vigílias nos EUA e na Europa, vender camisetas com sua foto pela internet e a divulgar o número do telefone do juiz na internet.
Até a Casa Branca chegou a ser contatada, mas o presidente Barack Obama decidiu não intervir. "Não é apropriado que o presidente dos EUA se envolva em casos específicos como este", disse o secretário de imprensa Jay Carney.


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