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Metrô

O governador Geraldo Alckmin é contundente na defesa de decisões judiciais -baseadas em denúncias na imprensa- a respeito de "malfeitos" federais. Não

vê, porém, sentido quando a Justiça paulista decide analisar fraude na licitação da linha 5 do metrô. Os promotores, assim como nos casos federais, basearam-se no jornalismo da Folha para fazer

a denúncia. Também não é novidade o "bem bolado" que empreiteiras fazem em torno de licitações públicas. Dois pesos e

duas medidas, governador?

FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

Tabagismo

Comparar a escravidão dos negros à escravidão causada a homens e mulheres pela dependência do cigarro, como fez Drauzio Varella, é um absurdo ("O cigarro", Ilustrada, 19/11).

Quantos negros escolheram ser escravizados? Nunca ouvi falar de uma pessoa que foi açoitada porque se recusou a fumar um cigarro ou a iniciar um vício.

Vitimizar o fumante não me parece ajudar em nada na libertação dessa "escravidão", muito pelo contrário. O fumante escolheu ser escravizado pela nicotina e precisará assumir a mesma responsabilidade para se libertar.

JUSSARA F. C. MELO (Campinas, SP)

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Drauzio Varella acerta na mosca ao considerar o cigarro "o mais abjeto dos crimes já cometidos pelo capitalismo internacional". Apesar da indiscutível importância da causa, Varella foca sua campanha no alvo errado: os fumantes já tomados pelo vício, aos quais ensina como largá-lo.

Varella, eu e todos os viciados em tabaco (no meu caso, durante 50 anos) lembram por qual motivo, na adolescência, colocamos o primeiro cigarro na boca: exibicionismo. Adolescentes almejam parecer adultos e imaginam que, perante seus iguais, o cigarro compõe bem o tipo. Creio que valeria tentar uma campanha que desmistificasse isso.

OSVALDO MARTINS (São Paulo, SP)

Europa

Os recentes acontecimentos

na Europa, relatados por Eliane Cantanhêde ("Castelo de cartas", Opinião, ontem), são uma síntese da famosa frase "não existe almoço grátis". É o que estão percebendo vários países da Europa. Quanto ao Brasil, parece ser mais difícil fazer a lição de casa do que enfrentar a crise mundial.

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

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O texto "Integração da Europa não deve sucumbir à crise do euro" (Mundo, ontem) não foi preciso ao referir-se à relação entre Beethoven e Napoleão.

É verdade que o compositor admirava os ideais da Revolução Francesa e via no corso um agente da nova ordem, mas a Folha esqueceu de acrescentar que

Beethoven mudou de opinião quando Napoleão se proclamou imperador, e, irado, não só

substituiu o título da terceira

sinfonia como mudou o segundo movimento, de "Marcha Triunfal" (que acabaria sendo aproveitada na quinta sinfonia) para "Marcha Fúnebre".

DÉCIO EDUARDO VALADARES (Belo Horizonte, MG)

Lei seca

Parece que todos querem preso o cidadão "criminoso" que bebe e dirige. Mas por que o governo ainda permite que sejam veiculadas na TV propagandas de bebidas, recheadas de mulheres e de jovens?

NEWTON OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Ótimo o termo "neomoralismo da saúde", que foi usado por Fernando Costa Mattos no texto "Do bar à cadeia em um chope?" ("Tendências/Debates", 19/11). Pelo andar da carruagem, não seria mais fácil proibir totalmente a venda de bebidas alcoólicas? Pois é, podemos chegar a mais esse absurdo. Afinal, não é assim que funciona a cabeça dos nossos legisladores?

LUCIANA OSORIO DE MELO (São Caetano do Sul, SP)

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Em relação ao artigo de Fernando Costa Mattos, em "Tendências/Debates", achei absurdo ele não considerar crime o ato

de dirigir sob o efeito de

álcool. Ele utilizou como argumento o fato de que muitas outras situações também podem causar acidentes de trânsito.

Como outras infrações não foram punidas adequadamente, quer dizer então que não se deve

punir nenhuma? Será que é tão difícil pegar um táxi, uma carona ou um ônibus após beber?

ORLANDO EISHIN YAMAGUTI (São Paulo, SP)

Folhateen e Saber

O Folhateen vai acabar e a página de educação, Saber, também? Lamento muito. Parece que a Folha ignora a figura do leitor, embora diga que não. Será que o acompanhamento do jornal, feito ao longo dos anos pela criança e pelo jovem, perdeu a importância? Tomara que futuramente o jornal ofereça textos ao jovem e não deixe que as análises sobre educação sejam feitas pelos mesmos colunistas.

DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

Transparência

O artigo de Vincent Defourny ("Mais transparência e democracia para todos", "Tendências/Debates", ontem), sobre a Lei de Acesso à Informação, chama a atenção para a importância dessa medida. Apenas com a possibilidade de consulta aos documentos, após um prazo de uma geração, o Estado democrático de Direito estará implementado de forma plena. Os documentos referentes a cassações resultantes do Ato Institucional número 5 (AI-5), de 1968, devem ser tornados públicos, pois ali estarão consignados aspectos do cotidiano das perseguições.

PEDRO PAULO A. FUNARI (Campinas, SP)

Terra para estrangeiro

Oportuníssima, embora tardia, a medida provisória proposta pela presidente Dilma Rousseff para fechar as brechas da lei que permite que estrangeiros comprem terra no Brasil.

As empresas multinacionais, travestidas de nacionais, bem como de pessoas físicas, certamente podem influir nos preços dos produtos agrícolas ao baixar os valores de suas exportações. Esse mecanismo aumentaria os seus lucros, mas prejudicaria terrivelmente os nossos produtores.

JOSÉ ROBERTO GULLO (Limeira, SP)

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