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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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BNDES

A respeito da entrevista do presidente do BNDES ("Governo de Dilma não apostou sozinho em Eike", "Mercado", ontem), surgiu-me uma dúvida: qual investidor de bom senso colocaria seus recursos em projetos ambiciosos como o do megaempresário Eike Batista se o governo não houvesse sinalizado ao mercado, investindo R$ 10,4 bilhões do Tesouro Nacional no faraônico empreendimento? Esse me parece ser o resultado mais palpável da desastrosa política oficial de transformar empresários patrícios eleitos em "campeões mundiais do desenvolvimento econômico", às custas do dinheiro público.

Jorge Eluf Neto, presidente da Comissão de Controle Social dos Gastos Públicos da OAB/SP (São Paulo, SP)

STF

Em tempos de "dar uma geral" nas instituições, a Folha de ontem mostra a outra face do STF: se de um lado houve rigor e eficiência no julgamento do mensalão, de outro constata-se leniência no julgamento das questões de interesse dos indígenas e evidente campanha de favorecimento na indicação de filhas de ministros ("Governo rifa os direitos indígenas, diz antropóloga"e "Filhas da corte", "Poder", ontem).

Márcia Meireles (São Paulo, SP)

Dilma e Lula

Em relação à reportagem "Após manifestações, Lula e Dilma vivem desgaste na relação" ("Poder", ontem), estaria o criador se voltando contra a criatura, ou vice-versa? Com certeza, não. Esse aparente desgaste entre a presidente e o ex-presidente não passa de um jogo de cena, em que os "atores" principais representam tão bem que até mesmo os mais próximos se confundem. Dilma jamais chegaria aonde chegou não fosse o seu criador, Lula, e ela sabe disso. A política é algo programado para "convencer", e quando este "programa" encontra os primeiros sinais de problemas (como a queda de popularidade), mudam o cenário, enquanto o enredo em quase nada será alterado.

Mirna Machado (Guarulhos, SP)

Reforma Política

Durante o período das "guerras de independência" do período colonial, o político Antônio Carlos de Andrada apresentou um projeto que recebeu a alcunha de Constituição da Mandioca: o processo eleitoral seria censitário. Tanto eleitor quanto candidato deveriam se submeter a comprovação de renda anual, medida através da comparação com o valor de alqueires plantados com mandioca. Por aí se vê que a seriedade das propostas políticas não mudou muito até os dias de hoje. Do modo como andam as coisas, talvez na reforma política atual queiram propor algo parecido, só que com uma mudança: o financiamento público dos alqueires de mandioca!

Eduardo B. Nascimento (São Paulo, SP)

Protestos

Genial a coluna de Vinicius Torres Freire ("Uma fábula do protesto de junho", "Mercado", ontem) sobre os protestos de junho e os clichês utilizados pela mídia na tentativa inútil de justificar os protestos compostos de muitas variáveis, da frustração de jovens universitários com os péssimos e caros serviços de transporte público até essa coisa vazia de protestar contra a corrupção e os políticos (é como protestar contra a seca). Setores da mídia se regozijaram e tentaram a todo o custo jogar o inconformismo na conta do governo federal, tornando evidente a parcialidade política e a manipulação na tentativa de desgastar o governo do PT.

Carlos Antonio Silveira (Aracaju, SE)

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A fábula do colunista Vinicius Torres Freire simplifica e reduz todos os fatos de junho a um denominador comum preocupante e cínico no qual o Estado, seja ele qual for e onde for, é vitima de uma sociedade e de um sofisma, segundo o qual desejos sociais nunca irão se concretizar, pois tudo que está aí, de acordo com ele, foi construído para garantir um establishment perverso. O povo das ruas não é idiota e sabe que há um pote de ouro, sim, no final desse arco-íris com 500 tons de miséria, e sabe também que para conquistá-lo vai precisar provavelmente voltar às ruas.

Francisco S. Ruiz (São Bernardo do Campo, SP)

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Na charge de Jean Galvão ("Voz das Ruas", "Opinião", ontem) seria interessante se o autor substituísse as orelhas da presidente Dilma pelas "conchas" do Congresso. Parece-me que o Congresso é que realmente detém o maior grau de surdez e mudez. Viajam, como dizem, na maionese, ou, se preferirem, nas asas da FAB.

Ricardo Mello (Goiânia, GO)

Existência

Os articulistas Marcelo Gleiser e Ferreira Gullar nos brindaram com duas crônicas supimpas, onde os vieses científico e filosófico se complementaram e nos deixaram propensos a divagar de maneira laica ("Sobre visitas de extraterrestres", "Ciência", ontem, e "Crise de sensatez", "Ilustrada", ontem).

Por que há existência quando poderia não haver nada?

João Paulo de Oliveira (Diadema, SP)

Estradas

Até quando as autoridades irão ignorar os constantes acidentes com ônibus nas estradas brasileiras ("Acidente com ônibus mata dez fieis de igreja", "Cotidiano", ontem)? É comum encontrar ônibus a mais de 110 km/h ultrapassando até carros de passeio, em manobras imprudentes, ou ultrapassando em faixa contínua. Lastimável é a situação dos veículos nas cidades do interior com ônibus escolares e de passageiros sucateados fazendo o transporte sem nenhuma fiscalização.

Daniel Marques (Virginópolis, MG)

Crianças

A edição da "Folhinha" deste sábado reúne atrativos à leitura atenta da criança brasileira de qualquer região. A articulação dos elementos regionais nas reportagens, assim como o incentivo ao exercício da redação escolar, reforçam a minha recomendação a este suplemento da Folha.

Doralice Araújo, professora de redação (Curitiba, PR)

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