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Opinião

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A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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STF
A civilidade deve ser procurada no convívio de um colegiado de juízes. O ideal seria a amabilidade, que todos se respeitassem --o que não deve levar ao receio de contrariar opiniões diversas.
Os embates no Supremo Tribunal Federal não o diminuem. O que pode diminuí-lo é o julgamento com fundamentos fora da ética e do bem comum do povo.
Paulo Affonso Leme Machado (Piracicaba, SP)

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Sou admirador de Eliane Cantanhêde, mas, com todo o respeito, entender que a atitude de Ricardo Lewandowski não se enquadra em chicana é demais para qualquer cidadão brasileiro que vem acompanhando a carreira desse ministro ("Chicana não", Opinião, 16/8). O que afirma o dicionário "Aurélio" sobre chicana: "Sutileza capciosa, em questões judiciais; ardil, astúcia, tramoia". Não é exatamente isso que esse ministro vem fazendo o tempo todo?
Antenor Baptista, advogado (São Paulo, SP)

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É perfeita, mas triste verdade, a definição do editorial "O Tribunal se encolhe" (Opinião, ontem). Pode levar a isso a rispidez, a falta de sensatez e de respeito do ministro Joaquim Barbosa para com os seus pares no plenário.
Se, como relator do processo da ação penal nº 470, era intolerante, agora como presidente tornou-se arrogante e autoritário.
As decisões colegiadas nem sempre são unânimes. É natural que haja divergência, afinal, o direito não é ciência exata.
Nos julgamentos, não devem interferir ideologias nem convicções religiosas. Barbosa e Lewandowisk deveriam lembrar-se disso. Se Lewandowisk deixa ou não dominar-se por desvio de postura, caberia a Barbosa a sabedoria de contornar, sem agressividade e desrespeito.
José Antonio Pancotti, desembargador do Trabalho aposentado (Araçatuba, SP)

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O surto de impaciência e de destempero de Joaquim Barbosa deve refletir o que sentimos vendo as atitudes dos políticos.
Não se trata somente de julgar para parecer justo, mas sim de discernir o certo do errado, o justo do injusto, coisa que se espera de um ministro do Supremo.
Essas contradições entre os dois ministros derivam de décadas de desprezo e de tolerância por desmandos e chicanas que levam os processos à exaustão.
Francisco Sérgio Ruiz (S. Bernardo do Campo)

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O temperamento irascível do ministro Joaquim Barbosa, que o levou inaceitavelmente a faltar com respeito e compostura no plenário do STF, deixa manifesta sua inaptidão para ocupar o cargo de presidente da República, como muitos desejam, sem levar o país ao caos total.
Como haverá de lidar com diferenças ideológicas e políticas que permeiam a rotina de um presidente, como haverá de compor interesses conflitantes, se não consegue ouvir até o fim e respeitar a manifestação de um de seus pares apenas porque diverge do que gostaria que acontecesse?
Pedro Giberti (São Paulo, SP)

Arco do Futuro
Pronto, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), desistiu de sua principal promessa de campanha: construir obras de apoio viário ao Arco do Futuro.
A alegação é que o governo municipal não tem recursos.
Se não tem recursos hoje, teria quando fez a promessa de campanha? Se mentiu, o prefeito merece a confiança dos votos que recebeu da população?
O que não se faz para conseguir o poder. Tudo isso porque o eleitor tem memória fraca e é logo enganado pela próxima mentira. Brasil, um país de tolos.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

Transportes
Participei de evento organizado pela Rede Nossa São Paulo para debater o financiamento do transporte público.
Fiz uma análise com o aumento do litro da gasolina em R$ 0,50 e redução da tarifa da passagem em R$ 1,20. Fui surpreendido com a repercussão da análise ("Haddad apoia alta de R$ 0,50 na gasolina para baratear ônibus", "Cotidiano", 14/8), pois se tratava de simulação sobre os efeitos nos principais indicadores econômicos.
A defesa de política pública com impactos redistributivos não pode ser decidida em termos puramente técnicos.
Samuel Pessoa, pesquisador FGV/Ibre (Rio de Janeiro, RJ)

Parque
Em relação à reportagem "Secretário admite cobrar ingresso no pico do Jaraguá" ("Cotidiano", 16/8), sobre a concessão em parques públicos, gostaríamos de esclarecer que não haverá cobrança de ingresso para o parque do Jaraguá.
O edital, a ser lançado apenas depois de aprovado o projeto, definirá as regras para os contratos de concessão que serão discutidos amplamente com as comunidades e, ainda, encaminhados para discussão e aprovação no Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente).
A cobrança será feita para os serviços que passarão a ser oferecidos pelo concessionário: hospedagem, alimentação, monitoria, atividades de ecoturismo, lojinhas de souvenir e aluguel de bicicleta, entre outros.
Bruno Covas, secretário de Estado do Meio Ambiente (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA EDUARDO GERAQUE - O secretário, em entrevista em seu gabinete, não descartou cobrança de ingresso no parque Jaraguá. Como afirmou a reportagem, Bruno Covas falou que tudo seria definido no edital.


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