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Eduardo Campos
Passado o choque inicial, há que se ressaltar que a esperança continua viva com Marina Silva. Grande parte de brasileiros rejeita a polarização entre PT e PSDB. Enquanto os dois partidos vivem se digladiando e se ofendendo mutuamente, Campos rejeitava as baixarias, tecendo críticas de forma responsável e não apelativas. A possibilidade de renovação está em suas mãos, Marina.
EDINALDA GUEDES (Campinas, SP)
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Há um grande nome no PSB que é a solução ideal para ser vice de Marina Silva --que certamente substituirá Campos como cabeça de chapa. Trata-se de Luiza Erundina, que foi prefeita da maior cidade do Brasil e mesmo assim não usou o cargo para enriquecer. Tem uma imagem pública ilibada, é do PSB, de São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, e nasceu no Nordeste.
JOSÉ LOIOLA CARNEIRO (São Paulo, SP)
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Nenhum eleitor em sã consciência deixará de votar em Marina Silva por ser ela evangélica. O povo dos EUA, país com grande maioria de evangélicos, deu prova disso ao eleger Kennedy, que era católico, para presidente.
EBER SOARES DE SOUZA (Niterói, RJ)
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A trágica morte de Eduardo Campos há de acordar o Brasil "adormecido em berço esplêndido", servindo para mostrar que podemos ter governos como o que ele fez em Pernambuco.
MARCIA ALGRANTI (Teresópolis, RJ)
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Inicialmente, estranhei a canonização póstuma de Eduardo Campos. Mas parece que perdemos mesmo um cara inteligente, limpo, feliz e que foi capaz de dizer por ocasião do nascimento do filho, que nasceu com a síndrome de Down: "Que bom que chegou na casa certa, temos todo o amor para dar a ele".
CARLOS MORAES (São Paulo, SP)
Disputa eleitoral
Pesquisa Datafolha mostra Alexandre Padilha com 5% de intenção de votos. Culpados: Fernando Haddad e Jilmar Tatto! Ambos infernizam a vida dos paulistanos, com a proibição ao uso dos corredores de ônibus por táxis e com ciclovias estapafúrdias. Isso está atravancando a cidade, dificultando o comércio, espremendo carros e causando dificuldades para estacionar.
JAIME M. DA COSTA FERREIRA (São Paulo, SP)
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Benditas as chuvas que desafiam os candidatos do PMDB, Paulo Skaf, e do PT, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo. Falam somente em crise hídrica. Com mais chuvas, eles serão obrigados a discutir outros programas de governo.
NELSON SCATENA (São José dos Campos, SP)
Crise na USP
Fica cada vez mais claro que o reitor e seus chefes no governo pretendem desmantelar a universidade. Experimentos neoliberais com educação têm destruído universidades na Europa, minando as condições de pesquisa, ensino e aprendizagem para professores e alunos. E, como demonstra em 2014, o reitor Zago nem discute democraticamente com os colegiados da USP. Quem perde são os alunos, o Estado e o Brasil.
SEAN PURDY, professor da USP (São Paulo, SP)
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Sobre a USP, o destaque é sempre para a despesa que excede a receita, mas nunca é visto como relevante que a quantidade de alunos aumentou e que o Hospital Universitário tem crescente número de usuários. As lideranças do Estado insistem em ignorar a necessidade de ampliar os meios que façam jus a tal crescimento. A Folha menospreza isso, embora tenha razão quanto à leviandade das gestões da USP.
SUELY ROBLES REIS DE QUEIROZ (São Paulo, SP)
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Sugiro que o jornal compare os salários do Hospital Universitário com os pagos pelo governo estadual em seus hospitais. Assim entenderemos a crise.
ELISABETH CARDOSO (São Paulo, SP)
Ensino de química
Segundo Denise Fraga, a disciplina de química deveria ser estudada só por um ano, para entender a composição das coisas que permeiam o universo ("Química, pra que te quero?", "sãopaulo", 3/8). Concordo. Estudada em três anos, como ocorre agora, não temos benefícios, mas, sim, problemas. Na maioria das vezes, aprendemos a matéria para a prova e depois esquecemos.
ARTHUR NEVES (Belo Horizonte, MG)
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A questão mais importante é a necessidade da reformulação curricular no ensino de ciências, em particular o de química, desde a educação básica. Ações em andamento são importantes para a construção do ensino de excelência no país, inclusive a criação de cursos de licenciatura para formar professores bem capacitados e corrigir os pontos carentes de nosso sistema educacional.
MAURO CESAR DIAS (Vila Velha, ES)
Simples
Não é correta a informação de que a nova lei do Supersimples trouxe redução de carga tributária para os profissionais liberais ("Descobrir o Simples é complexo", Tendências/Debates, 15/8). No caso dos tradutores e intérpretes de conferência, haverá um aumento da alíquota de 16,33% para 16,93% ou mais. Muito barulho para nada, ou melhor para o prejuízo e decepção de toda uma classe, que esperava voltar à alíquota de 4,5% que tinha antes do seu desenquadramento do Simples, pela Receita Federal.
SYLVIA NÓBREGA, presidente do Sindicato Nacional dos Tradutores (Rio de Janeiro, RJ)