São Paulo, sábado, 06 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Somália
Quase não consegui tomar meu café da manhã ao ver a imagem de uma criança desnutrida na Primeira Página de ontem. A foto choca e mostra o quanto é cruel a situação na Somália. Infelizmente, não tenho esperança de que a situação melhore por lá -afinal, a guerrilha que comanda o país não aceita ajuda internacional e diz que "não há fome".
Sem dúvida, esses guerrilheiros islâmicos não estão passando fome, mas milhões de somalis morrem diariamente. Apenas uma invasão militar estrangeira, com o intuito de depor os guerrilheiros e formar um governo democrático, poderia mudar esse quadro.
Quem vai se arriscar?
Americanos já quebraram a cara uma vez e não há "atrativos" no país. Prova disso é a situação na Líbia, rica em petróleo e "importante" para as nações desenvolvidas.
GUILHERME SILVA PIRES DE FREITAS (São Paulo, SP)

 

A foto da Primeira Página com aquela criança foi muito impactante! Os verdadeiros culpados da situação não vão ver essa fotografia. Achei de um mau gosto indescritível!
VALÉRIA DE OLIVEIRA BASSANI (São Paulo, SP)

 

A realidade nua e crua. Foi assustador ver a Primeira Página com a foto da criança somali desnutrida. Vivemos em uma época de egocentrismo e não nos importamos com as pessoas em volta. Só paramos para refletir quando vemos que o mundo ainda vive uma situação calamitosa.
Einstein dizia que "aquele que não consegue sentir espanto nem surpresa está, por assim dizer, morto, os seus olhos estão apagados". Os leitores que não sentiram angústia ao ver a foto devem ficar preocupados, pois podem não estar mais entre nós.
MARCELA PIVA VIOTTO (Jundiaí, SP)

Orgulho hétero
Como Fernando de Barros e Silva ("Ai, que machões!", Opinião, ontem) pode dizer que os heterossexuais não sofrem discriminação com piadas e humilhações, se ele próprio, ao condenar o projeto do Dia do Orgulho Hétero, chama os vereadores pejorativamente de "machões"?
SONIA PIRES (São Paulo, SP)

 

O vereador Carlos Apolinário (DEM), além de não perceber que esse tal de Dia do Orgulho Hétero pode transformar o "orgulho" em combustível para violência, nem sequer pensou em criar um "dia da igualdade", lembrando que todos somos iguais e temos os mesmos direitos e que algumas minorias precisam lutar pelos seus para, ao menos, não serem agredidas nas ruas.
GIOVANE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Defesa
Parabéns à presidente Dilma Rousseff pela escolha de Celso Amorim para o Ministério da Defesa. Intelectual brilhante, nacionalista, muito bem conceituado. Acho até que Jobim não estava totalmente errado em criticar as duas auxiliares de Dilma, mas diz o ditado que quem fala demais dá bom-dia a cavalo.
VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

 

Lula afirmou em Bogotá: "Não cabe aos militares gostar ou não gostar de uma indicação da presidente da República". Assim, para o ex-presidente (e a atual que aceita), as Forças Armadas não têm escolha, ou é Amorim ou é Amorim!
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

Gafe
A ministra Ideli Salvatti deve ter ficado muito mais brava por ter sido chamada de "gordinha" do que por ter sido chamada de "fraquinha" ("Ideli é "gordinha", e não "fraquinha", diz Sarney", Poder, ontem).
RICARDO GUILHERME BUSCH (São Paulo, SP)

Vila Maria Zélia
A reportagem "Prefeitura desiste de restaurar edifícios da Vila Maria Zélia" (Cotidiano, 2/8) estranhamente ignorou informações enviadas pela Secretaria Municipal de Cultura.
Ao contrário do que o texto leva a crer seus leitores, a Prefeitura de São Paulo desenvolveu projeto e ainda tem interesse em restaurar o conjunto da Vila Maria Zélia.
Como explicado à reportagem, para realizar obras no complexo é preciso, de acordo com a legislação, que a prefeitura tenha a posse definitiva do imóvel, o que ainda não ocorreu. Até que isso ocorra, sua manutenção é de responsabilidade do proprietário.
A secretaria tem projeto para implantar em um dos edifícios um Centro de Residência Teatral. Essa informação foi enviada à reportagem, que a negligenciou.
GIOVANNA LONGO, assessora de comunicação da Secretaria Municipal de Cultura (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA LUCCA ROSSI - O texto mostrou o argumento segundo o qual a prefeitura perdeu o interesse no restauro por não ter a posse definitiva dos imóveis. Vale lembrar que a administração se comprometeu a restaurá-los em convênio assinado com o INSS, mesmo sabendo que a posse era provisória, de apenas cinco anos. Sobre a obra no Centro de Residência Teatral, ela não estava incluída no convênio.

Urbanismo
A notícia "Juiz barra venda de área no Itaim Bibi" (Cotidiano, ontem) nos deixa a alma mais leve. Oxalá os eleitores se lembrem dessa iniciativa do prefeito quando ele concorrer numa eleição.
ROBERTO CALDEIRA BARIONI (São Paulo, SP)

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