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Procuradoria decidirá se Collor será investigado

Dcoumentos citam depósitos de R$ 50 mil de doleiro para o senador

A praxe do STF é de sempre autorizar a abertura de inquéritos quando solicitados pelo procurador-geral

DE BRASÍLIA

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki enviou para a Procuradoria-Geral da República, no início do mês de agostos, documentos da Justiça Federal do Paraná que citam depósitos do doleiro Alberto Youssef para o senador Fernando Collor (PTB-AL), no valor de R$ 50 mil.

Com isso, o Ministério Público terá de dizer se quer abrir um inquérito para investigar o parlamentar.

No despacho do gabinete de Zavascki, também foi informado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que no material da Justiça Federal do Paraná há "provas pertinentes ao possível envolvimento" do deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) "em parcelas dos crimes".

Não há prazo para o Ministério Público se manifestar. Na prática, a partir dos indícios ou provas que encontrar no material que recebeu, Janot terá de dizer a Teori se quer ou não a abertura de uma investigação para apurar o envolvimento dos dois parlamentares com Youssef.

Caso opte pela investigação, Janot poderá pedir para ouvir envolvidos no caso e solicitar quebras de sigilos telefônicos, bancários e fiscais, por exemplo.

Caberá, então, a Teori aceitar ou não pedido. A praxe do STF, no entanto, é de sempre autorizar a abertura de inquéritos quando solicitados pelo procurador-geral.

ENVOLVIMENTO

Flagrado na operação Lava Jato da Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef está preso, acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que movimento cerca de R$ 10 bilhões.

Em maio, quando os depósitos foram revelados, Collor negou conhecer o doleiro ou manter qualquer relacionamento, político ou profissional com ele.

Recentemente, uma contadora que trabalhou com Youssef disse ao Conselho de Ética da Câmara que o doleiro repassou dinheiro a Luiz Argôlo e outros. Argollo nega participação em irregularidades.


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