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Ribeirão

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Alunos de áreas rurais têm pior desempenho escolar, diz docente

Português e matemática são as disciplinas mais críticas no campo

DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar do avanço da tecnologia em algumas escolas do campo, o aluno da roça, principalmente nos anos finais, tem em geral desempenho pior do que o que mora na área urbana.

A conclusão é da socióloga Cláudia Passador, docente do curso de administração da USP de Ribeirão e pesquisadora de políticas públicas.

"Quando a gente cruza dados sobre local de origem, no 9º ano, geralmente o aluno do campo tem desempenho mais baixo em matemática e português do que o aluno que vive na cidade", disse.

A taxa de evasão escolar no campo, diz, cresce nos anos finais. Segundo a docente, apesar da boa formação do professor paulista, ele não é preparado para dar aulas para o aluno rural. "O aluno é preparado para trabalhar no meio urbano industrial."

Já Macaé Evaristo dos Santos, secretária do Secadi, setor no MEC (Ministério da Educação) que atende o ensino do campo, relativiza o mau desempenho no campo. "Há escolas do campo com notas boas e ruins no Ideb [exame nacional]".

Uma das prioridades do MEC é investir nas prefeituras que têm mais de 50 escolas do campo, caso das regiões Norte e Nordeste.

Há linhas de financiamento para ampliação de escolas e instalação de rede água, saneamento e energia elétrica.

O governo estadual contesta a afirmação da pesquisadora de que há alta evasão. Nas escolas estaduais no meio rural, os índices de evasão, diz, não chegam a 1,5%.

"A nossa percepção é que nas escolas do campo a comunidade participa mais das atividades", diz Maria Elizabete Costa, coordenadora da gestão da Educação Básica.


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