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Ribeirão

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Promotoria apura publicidade em abrigos de ônibus de Ribeirão

Exploração comercial é feita sem aval da prefeitura, diz promotor

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

O promotor criminal Aroldo Costa Filho abriu investigação para apurar suposto crime financeiro na exploração de propagandas em abrigos dos pontos de ônibus de Ribeirão Preto.

O promotor se baseia em dados da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte, que apontaram que a exploração do serviço não tem aval da prefeitura, contrariando o contrato com o consórcio Pró-Urbano.

De acordo com Costa Filho, há suspeita de desvio de dinheiro e possível contratação indevida da empresa de propaganda Mídia Pull, com sede em São Paulo.

"Chamou a atenção o fato de que esta publicidade não tem autorização formal [do governo]", afirmou.

Ele disse que solicitou os documentos já obtidos pelo promotor Carlos Cezar Barbosa, que abriu inquérito para acompanhar o reajuste da tarifa, ainda não definido pela prefeita Dárcy Vera (PSD).

Em depoimento à CPI, a secretária de Negócios Jurídicos, Maria Helena Cividanes, afirmou que a receita com anúncios deveria ser considerada para definir o valor da tarifa de Ribeirão.

Desta forma, na prática, se a receita aumenta, o preço da passagem cai.

No entanto, na própria CPI, secretários de Dárcy afirmaram que não concederam autorização para a exploração comercial dos abrigos.

Uma das cláusulas do contrato prevê que as receitas alternativas serão consideradas nos estudos de avaliação econômico-financeira.

OUTRO LADO

Em nota, a prefeitura informou que a autorização sobre a exploração comercial se refere apenas à forma da publicidade a ser realizada.

Disse também que o consórcio Pró-Urbano contratou o serviço da Mídia Pull em troca da instalação de novos abrigos e da manutenção dos já existentes.

O governo afirmou que já prestou todas as informações sobre esta exploração comercial ao promotor Barbosa.

O responsável pela Mídia Pull foi procurado por telefone durante a manhã e a tarde desta sexta-feira (15), mas ele não falou com a Folha.


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